Cara Professora, Caro Professor,

Você está recebendo um presente valioso: uma caixa com 50 DVDs que reúne parte significativa do acervo da TV Escola.

O projeto DVD Escola integra um conjunto de políticas e ações do Ministério da Educação cujo foco é garantir a universalização, o elevado padrão de qualidade e a eqüidade da educação básica no Brasil. O projeto sinaliza, também, o compromisso da Secretaria de Educação a Distância com a modernização tecnológica e democratização da N Escola, uma vez que o acervo e os modernos aparelhos de DVD alcançarão escolas públicas ainda não atendidas pelo programa.

Os objetivos básicos da N Escola são contribuir para o aperfeiçoamento profissional dos educadores, para o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem e para a melhoria de qualidade da educação. Educador, descubra nos DVDs produções sobre Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e muitos outros conteúdos curriculares de ensino fundamental e médio. Na série Solto poro o Futuro, especialmente desenhada para docentes e gestores educacionais, você encontrará respostas a inúmeros temas e desafios da agenda da educação contemporânea. Nossa sugestão é e de que você assista a todo o conjunto, pois, independentemente da área ou série em que você trabalhe, todos os vídeos contribuem para seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Conhecendo o acervo, selecione os programas que poderão ser exibidos para promover a aprendizagem dos alunos; discuta com seus colegas os que podem ser motivo de projetos interdisciplinares; pense em formas inovadoras de avaliar os alunos utilizando os vídeos; desenvolva habilidades de análise crítica dos conteúdos e das linguagens; promova na escola momentos de formação continuada e colaborativa integre, harmoniosamente, os vídeos com livros didáticos e demais recursos pedagógicos e tecnológicos disponíveis na escola e no seu entorno; prepare atividades de recuperação e aceleração de estudos; identifique assuntos que poderão ser exibidos aos pais e à comunidade, aproximando-os da escola; busque outras produções da TV Escola, o canal da educação. O MEC considera que, com o DVD Escola, você poderá valorizar suas aulas e explorar sua autonomia e criatividade, utilizando a tecnologia para ampliar os espaços de construção do conhecimento.

Fernando Haddad

Ministro da Educação

 

Presidente da República Federativa do Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro da Educação

Fernando Haddad

Secretário-Executivo

Jairo Jorge

Secretário de Educação a Distância

Ronaldo Mota

 

GUIA DE PROGRAMAS DA TV ESCOLA

Departamento de Produção e Capacitação em Programas de EAD

Carmem Moreira de Castro Neves

Colaboração

André Portela Paulo Newton

Antônio Guilherme R, da Silva Rodrigo Otávio do Prado

Carlos Frederico de Andrade Silvana Neitzke

Élcio de Barros M. Filho Viviane de Paula Viana

Mauro Cândido Moura

Editoração

SEED - Secretaria de Educação a Distância

Publicação:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - SEED

Esplanada dos Ministérios, Bloco L - 70047-900, Brasília-DF

Telefone: (61) 2104-8592 - Fax: (61) 2104-9 178

E-mail: seed@mec.govbr/tvescolo@mec.govbr- Internet: www.mec.gov.br

 

 

DISCO 01

DISCO 02

DISCO 03

DISCO 04

DISCO 05

DISCO 06

DISCO 07

DISCO 08

DISCO 09

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DISCO 11

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DISCO 19

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DISCO 29

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DISCO 38

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DISCO 40

DISCO 41

DISCO 42

DISCO 43

DISCO 44

DISCO 45

DISCO 46

DISCO 47

DISCO 48

DISCO 49

DISCO 50

 

 

DISCO 01

 

DE ONDE VEM?

Série de animação apresentada por uma criança muito curiosa, que procura entendera origem das coisas. As explicações são sempre acessíveis e bem-humoradas.

1. De onde vem a onda? (3'07")

2. De onde vem o ovo? (3'57")

3. De onde vem o sapato? (4)

4. De onde vem o fósforo? (4'22")

5. De onde vem o papel? (4'56")

6. De onde vem o plástico? (4'08")

7. De onde vem a energia elétrica? (3'56")

8. De onde vem o arco-íris? (4'02")

9. De onde vem o vidro? (4'33")

10. De onde vem o raio e o trovão? (4'41 ")

11. De onde vem o espirro? (419")

12. De onde vem o sal? (3'42")

13. De onde vem o açúcar? (4'13")

14. De onde vem o avião? (4'33")

15. De onde vem o choro? (4'30")

16. De onde vem o dia e a noite? (4'40")

17. De onde vem o leite? (4'44")

18. De onde vem o pão? (4'37")

19. De onde vem a televisão? (4'52")

20. De onde vem o livro? (4'13")

 

 

DISCO 02

 

DEFICIÊNCIA MENTAL

Série que apresenta relatos de experiências bem-sucedidas de inclusão de crianças portadoras de deficiência mental na rede pública de ensino.

1. Deficiente mental: ameaça ou oportunidade? (16'31')

Conceitos gerais sobre deficiência mental, causas e meios de prevenção. Preconceito, formas de convivência e possibilidades de inclusão dos portadores de deficiência mental no mercado de trabalho. Depoimentos de pais sobre o desenvolvimento de seus filhos.

2. Estimulação intensificada (19'37)

O momento em que os pais recebem a notícia de que o filho é portador de deficiência mental. Profissionais explicam como um ambiente de extrema afetividade contribui para a estimulação da criança, especialmente antes dos 3 anos de idade.

3. Brincar é coisa séria (16'03")

Brincar é uma atividade fundamental para qualquer criança, seja ou não portadora de deficiência. Professores contam suas experiências com alunos portadores de deficiência mental e pais avaliam os resultados da inclusão de seus filhos em pré-escolas integradas.

4. O desafio da escola (19'36")

Projetos bem-sucedidos de inclusão de crianças de 7 a I I anos portadoras de deficiência mental. A experiência de professores de turmas integradas e a utilização da informática no processo de ensino-aprendizagem.

5. Passagem para a vida adulta (22'11')

As dificuldades enfrentadas na passagem para a vida adulta, como o amadurecimento sexual e a definição profissional. Portadores de deficiência identificam pontos em comum com outros adolescentes.

6. Vida adulta e cidadania (21'10")

As experiências de instituições de defesa dos direitos das pessoas com necessidades especiais. Uma história real: casal portador de deficiência mental tem filho não-portador.

 

DEFICIÊNCIA FÍSICA

Série que mostra depoimentos de portadores de deficiência física a respeito de suas experiências para enfrentar e superar seus próprios limites e os preconceitos. A série traz também análises e comentários de familiares e profissionais da área de saúde.

1 . Apenas diferentes (15'02")

Flávia Cintra, que ficou tetraplégica aos 18 anos devido a um acidente de automóvel, fala da possibilidade de uma vida autônoma. Outros portadores de deficiência física, médicos e psicólogos analisam os principais obstáculos, a começar pelo preconceito.

2. Os primeiros anos (15'09")

Cláudia Maximino conta como sua família reagiu diante do fato de ela ter nascido portando a Síndrome de Talidomida. Pais de portadores de deficiência física falam também de suas reações. Especialistas explicam o que pode causar deficiência antes do nascimento e ressaltam a importância do pré-natal para a prevenção.

3. Escola, a primeira aventura (14'25")

As primeiras experiências na escola e as dificuldades de socialização enfrentadas por Flávio Scavasin, portador da Síndrome de Talidomida. Especialistas comentam a importância de favorecer o desenvolvimento da criança a partir de suas possibilidades e limitações.

4. Bem além dos limites (15'22")

Portadora de um tipo raro de deficiência física, Leandra Certeza comenta suas experiências na idade escolar, mostrando que as dificuldades foram superadas com o apoio da família, de professores e amigos. Terapias alternativas fortalecem a auto-estima da criança.

5. Ritmo, desejo, ação! ( 13'52")

Luís Baggio Neto conta como enfrentou as inseguranças, as novas descobertas e o amadurecimento sexual na adolescência. Pais de portadores de deficiência física mostram a importância do apoio da família no fortalecimento da autoconfiança,

6. Adulto, cidadão e diferente (15'11 ")

Vítima de um assalto que o deixou paraplégico aos 18 anos, Rodrigo Mendes destaca a importância do trabalho, da prática de atividades esportivas e artísticas para a inclusão do portador de deficiência física na sociedade e para a valorização de seus direitos de cidadão.

 

 

DISCO 03

 

AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM

A série trata das diversas metodologias utilizadas para avaliar o aprendizado dos alunos: avaliação diagnostica, formativa e somativa. Mostra que não há um modelo a ser seguido. É preciso desenvolver um processo de avaliação de acordo com o projeto político pedagógico da escola. A série também levanta questões como "O que é avaliação? Por que avaliar? O que e como avaliar?", além de abordar critérios para a construção do processo de avaliação e as dificuldades cotidianas encontradas para implementar uma nova cultura aval iativa.

1. O que é a avaliação? (13'37")

2. Ciclo de aprendizagem e avaliação (16'00")

3. Avaliação e contexto social (15'00")

4. Projetos educacionais e avaliação (21'00")

 

CONVÍVIO ESCOLAR

Série que discute como as relações da criança com afamília e com a escola influem no processo de aprendizagem.

1 . Toda criança na escola (12'28")

Valorizar e enriquecer os conhecimentos da criança é fundamental para favorecer o desenvolvimento do aluno e garantir sua presença na escola.

2. Direitos e responsabilidades (10'06")

O direito universal à educação e o problema do trabalho infantil, que afasta a criança da escola e lhe atribui responsabilidades de adulto.

3. A organização do tempo e do espaço na escola (10'59")

As semelhanças e as diferenças entre a organização de uma escola e a de uma fábrica.

4. A violência na escola (10'08")

A agressão verbal de professores -em alguns casos tão violenta quanto a agressão física -pode desestimular o aluno, abalar sua auto-estima e provocar sua evasão da escola.

5. O vínculo (11'46")

As relações afetivas entre professor e alunos e o papel da escola na transição do ambiente familiar para o convívio social mais amplo.

6. Pais: inimigos ou aliados? (10'39")

Como os pais influem positiva ou negativamente sobre o desenvolvimento da criança na vida escolar.

 

EDUCAÇÃO INFANTIL

Série sobre a Educação Infantil no Brasil. A necessidade do contato da criança, logo nos primeiros anos, com a escola. O que os pais podem fazer para ajudar? As dificuldades encontradas nesse processo e as possíveis soluções.

1. Programa geral (31'15")

Os princípios que norteiam a Educação Infantil no País. O trabalho de elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. O aumento da procura por creches e pré-escolas e o benefício proporcionado às crianças pelo ingresso escolar. O tripé cuidar, brincar e educar.

2. Inclusão na pré-escola (8'02")

As crianças portadoras de necessidades especiais na Educação Infantil pública e privada. A partir do exemplo dos irmãos Lucas e Mateus, as necessidades de adaptação da escola para inserir esses alunos. O preconceito inicial e a posterior avaliação, a constatação da contribuição dessa vivência para a didática do professore do aprendizado de tolerância e troca para os alunos.

3. O espaço na pré-escola (10')

A importância do espaço na Educação Infantil e na socialização da criança. A partir do exemplo da Escola Municipal de Educação Infantil D. Pedro I, o programa mostra como aproveitara área da escola no desenvolvimento de atividades externas e extraclasse.

 

 

DISCO 04

 

AULA LÁ FORA - Parte 1

Série que documenta uma sala de aula de uma escola da rede pública municipal de Santo André, em São Paulo, e mostra as atividades desenvolvidas na preparação, realização e comunicação de pesquisas em campo realizadas pelas turmas.

1 . Síntese (28'13")

2. Arte na comunidade (27'37")

3. Jornal (27'32")

4. Aquário de Santos (27'15")

5. Reciclagem de lixo (26'16") 6")

6. Alimentação (24'27")

7. Comércio (29'04")

8. Percepção da paisagem (25'16")

 

 

DISCO 05

 

AULA LÁ FORA - Parte II

9. Paranapiacaba (28'12")

10. Adultos (28'44")

11. A pipa (28'53")

12. Artes plásticas (27'59")

13. Minha comunidade (27'15")

14. Intercâmbio entre escolas (27'25")

15. Turismo (26'25")

 

 

DISCO 06

 

DIREITOS HUMANOS

Esta série faz um alerta: 50 anos depois de instituída a Declaração Universal dos Direitos Humanos, eles ainda são desrespeitados.

1. Violência que rola ( 12'40")

2. Idosos ( 11 '20")

3. Violência sexual ( 12' 18")

4. Armas, tô fora! ( 10' 14")

5. Tá lá um corpo estendido no chão (19'16")

6. Miséria (10'20")

 

 

DISCO 07

 

MOMENTO BRASIL

Série que mostra a riqueza geográfica e ambiental do Brasil, numa viagem por algumas de suas mais importantes paisagens, urbanas e naturais.

1 . Rio São Francisco (1'53")

2. Fernando de Noronha (1'57")

3. Ilhabela ( I'32")

4. Ilha Grande (1'32")

5. João Pessoa ( I'46")

6.Manaus (2'02")

7. Parati ( I'38")

8. Olinda (1'30")

9. São Luís (2'09")

10. Alcântara ( I'35")

11. Fortaleza( 1'S4")

12. São Francisco do Sul (1'27")

13. Chapada Diamantina (1'44")

14. Belo Horizonte (1'47")

15. Belém (1'45")

16. Parcel (1'40")

17. Paranaguá (1'44")

18. Lençóis (1'35")

19. Bonito (1'S4")

20. Brasília (213")

21. Sete Cidades (1'S I ")

22. Salvador (2'07")

23. Porto Alegre (1'25")

24. Morro de São Paulo (1'43")

25. São Paulo 2 (2'00")

26. Litoral nordeste (1'32")

27. São Paulo 1 (2'02")

28. Cidades históricas (1'26")

29. Recife (1'50")

30. Rio de Janeiro (2'05")

 

 

DISCO 08

 

HISTÓRIA DO BRASIL POR BORIS FAUSTO

Série narrada pelo historiador Boris Fausto e que, por meio de documentos e imagens de arquivo, traça um panorama político, social e econômico do País, desde os tempos coloniais até os dias atuais. A série é composta, ainda, de entrevistas com algumas personalidades que ajudaram a escrever essa história.

1. Colônia (2818")

2. Império (27'05")

3. República Velha (28'00")

4. A Era Vargas (27'01 ")

5. Período Democrático (28'56")

6. Regime militar (28'31")

7. Redemocratização (30'25")

 

 

DISCO 09

 

BRASIL 500 ANOS: UM NOVO MUNDO NA TV

Série que relata a aventura das grandes navegações nos séculos XV e XVI, encenada por bonecos. A chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, as primeiras peripécias do processo de colonização, assim como idéias, costumes, fatos políticos e econômicos do período.

1. Dois mundos desconhecidos (13'09")

2. Caminhos da riqueza (12'29")

3. Encontro no além-mar (11'15")

4.Terra cheia de graça (10'13")

5. A cor do pau-brasil (12'18")

6. Dores de colônia( 12'28")

BRASIL 500 ANOS: O BRASIL-COLÔNIA NA TV

Série em que bonecos animados contam sobre alguns dos principais aspectos da história da colonização do Brasil, como a adaptação dos colonos à terra, o cicio da cana-de-açúcar e a comercialização de escravos.

1. Gente colonial (15'52")

De que modo os colonos se adaptaram às condições da novaterra e como ocorreu o processo de miscigenação. A chegada dos jesuítas ao Brasil e seu esforço para catequizar dos índios, que buscava, entre outros objetivos, o respeito à monogamia.

2. Cana de mel, preço de fel (13'04")

A monocultura da cana-de-açúcar se estabeleceu em Pernambuco e o transporte, deficiente. dependia de animais. A importância do trabalho escravo na produção da cana e a comercialização das especiarias.

3. Na companhia dos holandeses (14'44")

Por que os holandeses foram proibidos de comercializar a cana-de-açúcar e como Portugal saiu perdendo, intensificando-se, assim, o comércio ilegal.

4. Dos grilhões ao quilombo (14'53")

Portugal comercializava escravos com a África; costumes dos negros africanos foram incorporados pelos brancos. O papel dos quilombos.

5. A conquista da terra e da gente (14'50")

O processo de colonização exterminou culturas muito antigas e adaptadas às condições brasileiras. Nessa época, na Europa, a Igreja católica começa a perder terreno para a Reforma protestante e, por isso, cria a Companhia de Jesus.

6. Entre a fé e a espada (14'56")

Os colonos usavam a mão-de-obra indígena no início da colonização e negociavam com os padres jesuítas para conseguir o trabalho dos índios das Missões. Os índios não resistiam às doenças trazidas pelo colonizadore acabavam morrendo.

7. Fausto e a pobreza das minas (13'09")

O início do ciclo do ouro; a cobrança de impostos feita pelos portugueses sobre o garimpo; a Guerra dos Emboabas.

8. Segredos da inconfidência (14'32")

A influência do marquês de Pombal na vida política e econômica de Portugal e do Brasil.

 

 

DISCO 10

BRASIL 500 ANOS: 0 BRASIL - IMPÉRIO NA TV

Nesta série, bonecos contam como se sucederam alguns dos principais fatos históricos do Brasil durante o século XIX. As conjunturas e transições do país, desde a chegada da Corte portuguesa ao Brasil até a Proclamação da República.

1. A Corte desembarca na colônia (1812")

A situação da Europa no século 19 teve forte influência sobre a relação de Portugal com sua colônia, o Brasil. O que levou a Corte portuguesa a embarcar rumo ao Brasil? Com sua chegada ocorreram mudanças socioeconômicas que transformaram as relações comerciais e políticas entre colônia e metrópole. A abertura dos portos, as desapropriações, os altos juros cobrados por produtos nacionais e a Revolução de Pernambuco.

2. Rebeliões no Império (17'49")

D. João VI retorna para Portugal, as tensões aumentam, forças tradicionais e renovadoras se confrontam. A Revolução do Porto impôs limites ao absolutismo e acaba sendo elaborada uma nova constituição. De que forma isso afeta ao Brasil? O povo brasileiro dama por D. Pedro. O Dia do Fico, a Proclamação da Independência e a repercussão nas províncias. Com a morte de D. João VI, o Brasil sofre novas transformações. O que foi a Regência Trina, a Cabanagem, a Guerra dos Farrapos, e a Revolução Praielra.

3. O Brasil dos viajantes (16'32")

Com a vinda da corte no século 19, o território brasileiro se abre para o mundo e desperta o interesse de cientistas europeus. É a época das expedições que rastreiam o país, pesquisando a fauna, a flora, os índios e as riquezas minerais. A importância da realização das expedições do Barão de Langsdorff, do príncipe Maximiliano e a missão artística francesa como registros desta época.

4. O reino do café (17'29")

O café torna-se grande fonte de riqueza para o império brasileiro, sendo o principal produto de exportação. As relações dos barões com os escravos e a organização social. A escassez de escravos. O incentivo à vinda de estrangeiros para trabalharem em lavouras influenciou a cultura do país.

5. A capital do Império (21'45")

O Rio de janeiro foi a capital política, administrativa e cultural de um país agrário e de muitas desigualdades sociais. A vida da burguesia e a miséria do povo. O surgimento da capoeira. A importância da imprensa na época e como eram as suas publicações. A vinda de D. Pedro II, que ficou por 50 anos no trono.

6. Guerra do Paraguai (14'20")

Interesses econômicos e políticos desencadeiam um conflito na região do rio da Prata, a Guerra do Paraguai - a mais sangrenta de toda a história da América do Sul. Quais os principais motivos desta guerra? Detalhes de como se sucedeu esse conflito e a principal conseqüência da vitória brasileira: o nascimento do sentimento abolicionista.

7. A modernidade chega a vapor (14'58")

Em meados do século XIX, a Europa sofre modificações com a Revolução Industrial. As novidades chegam ao Brasil, um país ainda rural, transformando os serviços urbanos. A participação do Barão de Mauá na melhoria do saneamento básico. Como se deu a sua falência. Enquanto as transformações aconteciam no Rio, o resto do país padecia na miséria e na desnutrição.

8. A abolição (20'10")

O parlamento inglês aprova a Bill Aberdeen (1845), lei que dá o direito a qualquer navio britânico de prender navios brasileiros suspeitos de tráfico de escravos. No Brasil, aos poucos começam a surgir movimentos que levariam à abolição. O primeiro passo: aprovação da Lei Eusébio de Queiroz. Por fim, a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, em maio de 1888. A Proclamação da República.

 

 

DISCO 11

 

BRASIL 500 ANOS: O BRASIL - REPÚBLICA NA TV

Série em que bonecos animados explicam acontecimentos políticos importantes para a formação do Brasil contemporâneo.

1. Essa gente brasileira (16'20")

Aformação do povo brasileiro. Os imigrantes e a sua contribuição para o desenvolvimento do país. Os problemas raciais. Aconstruçãodacidadania. Aquestão indígena.

2. Questão social: caso de polícia (14'57")

As diferenças entre as ricas avenidas e os cortiços. Ai ndustrialização e o movimento operário.

3. Canudos e Contestado: guerras de Deus e do Diabo (20' 13")

A figura do sertanejo. Os líderes messiânicos. As guerras do período republicano.

4. O puxa-encolhe da borracha (13'50")

Avida nos seringais. As queimadas no Acre. Chico Mendes e a reserva extrativista.

5. A Era Vargas (19'54")

O Estado Novo e otrabalhismo. O populismo na política brasileira.

6. Uma cidade se faz do sonho (15'21")

A construção de Brasília. O nacional-desenvolvimentismo. A luta pela Reforma Agrária. O golpe militar.

7. No regime dos militares (20'03")

O milagre econômico brasileiro. O fortalecimento dos movimentos sociais. Diretas já!

8. Da Nova República ao Real (20'39")

O ritmo frenético das grande cidades. O fonógrafo, o rádio e o cinema. A inserção da mulher no mercado de trabalho.

 

 

DISCO 12

 

BREVE HISTÓRIA DAS CAPITAIS BRASILEIRAS

A partir de depoimentos de um historiador local e de moradores, a série conta a história de importantes cidades brasileiras. Aspectos geográficos, culturais e sociais são apresentados sob o ponto de vista histórico.

1. Salvador (22'00")

2. Recife (22'00")

3. Rio de janeiro (28'00")

4. São Paulo (22'00")

5. Porto Alegre (22'00")

6. Brasília (22'00")

 

DISCO 13

 

O QUE ACONTECE QUANDO LEMOS

Programa que analisa o processo de leitura e os vários aspectos envolvidos nessa atividade. O ato de observaras letras no papel e a compreensão de um texto inteiro.

ORTO E GRAFIA

Série com 40 programas em que o teatro de fantoches é utilizado para explicar questões de fonética e ortografia para as crianças.

1. Lingüiça (3'23")

2. Prostrado (3'21")

3. Chiclete (2'50")

4. Xi - Chuva (3'05")

S. Açúcar (2'40")

6. Hora - ora (2'54")

7. Espelho (3'51")

8. Feliz felicidade (2'49")

9. Acento (3'01")

10. Mal - mau (2'55")

11. Exato - extrato (2'54")

12. Mexerica-arrepio (2'40")

13. Arte - harpa (2'35")

14. Problema (2'31 ")

15. Arco-íris (3'15")

16. Extra (3'17")

17. Exceção (19'5")

18. Porque (2'55")

19. Três - vez (2'19")

20. Co-escritor (3'05")

21. Monge (3'05")

22. Perda (1'30")

23. Família (4')

24. Turma e pessoal (3'55")

25. Meninas na praça (4'15")

26. Menos I minuto (1'45")

27. Manifestação (2'56")

28. Adolescência (3'50")

29. Relaxamento (4')

30. Ferrugem (4'10")

31. Tosse (2'59")

32. Computador (5')

33. Tristeza (4'20")

34. Medir e caber (4'35")

35. Ver e vir (3'15")

36. Reais (2')

37. Problema (1'45")

38. Nós e eles (3'30")

39. TV (4'05")

40. Achado (3'15")

 

 

DISCO 14

 

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA 2 - Parte I

1. Linguagem coloquial; particípio; dúvidas freqüentes (25'29")

2. Duplo sentido; linguagem de Portugal; colocação (27'45")

3. Regência verbal; rotacismo; parônimos (28')

4. Concordância; palavras pouco usadas; sufixação; uso do porque (26'56")

5. Catacrese; trema; concordância; diminutivos (27'21")

6. Linguagem de Portugal; aliteração; dúvidas freqüentes (28'11")

 

 

DISCO 15

 

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA 2 - Parte II

7. Plural de palavras com "ez"; subjuntivo; variação do vocabulário (27'50")

8. Regência verbal; gênero; significação (25'55")

9. Concordância do verbo ser; inversão de ordem; infinitivo (28'20")

10. Gíria antiga; dúvidas freqüentes (28'07")

11. Crase; pronúncia; gentílicos; regionalismo (37'24")

12. Hífen; aonde; abreviaturas (26'O5")

 

 

DISCO 16

 

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA 2 - Parte III

13. A gente; contração; diminutivos; dúvidas freqüentes (26'05")

14. Anáfora; dúvidas freqüentes; sons do "x" (28'30")

15. Concordância do verbo haver; uso do que; substantivação e plural (28'02")

16. Plural dos compostos; siglas e palavras inglesas; hífen (25'02")

17. Falsos cognatos; vocabulário; adjetivos e substantivos abstratos (28'37")

18. Contaminação (gente e nós); ditongos; prosopopéia (26'42")

 

 

DISCO 17

 

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA 2 - Parte IV

19. Vocabulário; povo fala; volição (28'13")

20. Verbos irregulares terminados em "iar"; pronomes (27'20")

21. Variação do vocabulário; inversão da ordem (26'S6")

22. Diminutivo; adjetivo dando origem a substantivo abstrato (26'44")

23. Regência verbal; dúvidas freqüentes (gerúndio) (28'12")

24. Plural; concordância (27'28")

 

 

DISCO 18

 

MESTRES DA LITERATURA

Série que apresenta a vida e a obra de grandes escritores brasileiros. Particularidades da vida pessoal e profissional de cada um como aformação acadêmica, o estilo literário e suas principais publicações.

1. Machado de Assis, um mestre na periferia (24'43")

A vida do escritor e as duas fases de sua obra. Os caminhos de sua profissionalização até o ingresso na Academia Brasileira de Letras. A visão política de Machado de Assis sobre as transformações da sociedade brasileira.

2. José de Alencar, o múltiplo (28'18")

Considerado o primeiro grande escritor brasileiro, criou romances, peças de teatro, ensaios e crônicas. Como político e jurista, escreveu textos sobre a filosofia do direito e a organização social. O programa resume sua principal obra, O Guarani.

3. Graciliano Ramos, literatura sem bijuterias (28'02")

A trajetória de Graciliano Ramos, de prefeito de sua cidade natal até tornar-se escritor. As atribulações pessoais e políticas de Graciliano. Sua obra e seu estilo literário refinado, marcada pelo romance regionalista. O programa mostra uma análise sobre seu principal livro, Vidas Secas.

4. Guimarães Rosa, o mágico do reino das palavras (29'53")

A história da vida do escritor, que também foi médico, diplomata e estudioso de línguas. Em sua obra, a presença do universo sertanejo, com histórias de jagunços, conflitos e andanças. O programa mostra narrações de trechos de textos consagrados do autor, como Grande sertão: veredas, Sagarana, Tutaméia, entre outros. Participação dos "Miguelins", jovens de Cordisburgo - MG, que resgatam a obra de Guimarães Rosa por meio da tradição oral. O programa analisa seu principal livro, Grandes sertões: veredas.

5. Lima Barreto, um grito brasileiro (28')

Programa relata a breve, conturbada e brilhante vida do escritor Lima Barreto. Após o pai enlouquecer, abandonou os estudos para cuidar da família. Mulato, sofreu com o racismo. Mesmo assim, destacou-se com a publicação de Triste fim de Policarpo Quaresma. A importância dessa obra para a literatura brasileira. O forte sentimento nacionalista do escritor que se tornou jornalista do Correio da Manhã, jornal no qual denunciava as injustiças sociais.

6. Mário de Andrade, reinventando o Brasil (31'06")

Programa revela como se deu a formação pessoal e acadêmica de um dos mentores da Semana de Arte Moderna de 1922. A importância do movimento modernista brasileiro. O clássico Macunaíma, considerado um "espelho-crítica" daformação do homem brasileiro.

 

 

DISCO 19

ARTE E MATEMÁTICA - Parte I

Série que mostra as relações entre Matemática e Arte nos mais variados meios e expressões. Enquanto a Matemática apresenta a face mais rígida e estruturada da criação artística, a Arte representa aface mais intuitiva e lúdica do pensamento matemático.

1. Do zero ao infinito (26'43")

2. Arte e números (24'47")

3. O artista e o matemático (25'52")

4. A ordem no caos (25'49")

5. Simetria (25'S0")

6. Número de ouro (25'20")

7. Música das esferas (24'16")

 

 

DISCO 20

 

ARTE E MATEMÁTICA- Parte II

8. A matemática da música (25'42")

9. Tempo e infinito (24'45")

10. Forma dentro da forma (26'18")

11. Forma que se transforma (24'45")

12. Caos (25'54")

13. O belo (25'48")

 

 

DISCO 21

 

MÃO NA FORMA

Nesta série, a brincadeira com as formas da natureza ajuda a compreender as teorias e regras da geometria.

1. Os sólidos de Platão (9'51 ")

Os gregos entendiam que o mundo é composto por formas geométricas. Platão estudou o cubo e suas variações.

2. O barato de Pitágoras (14'08")

Os tipos de triângulo. Como essa forma geométrica é encontrada na natureza e como é aplicada no mundo moderno.

3. Quadrado, cubo e cia. (9'54")

As formas geométricas estão por todo lugar: edifícios, pontes, estádios. Grande parte do mundo construído pelo homem é formada por ângulos retos.

4. 3, 4, 5 e o pentágono (10'39")

A proporção áurea (relação 3, 4, 5) estudada por Pitágoras e Platão também está presente nas formas da natureza.

5. Nas malhas da geometria (12'45")

As ilusões de óptica provocadas pela combinação de figuras, os conceitos e a compreensão da perspectiva: como o mundo obedece a uma ordem geométrica.

6. A espiral e as proporções áureas (12'09")

As formas da natureza explicadas pela geometria. O universo visto a partir de uma escala matemática.

7. Diálogo geométrico (9'45")

O triângulo como base das construções humanas. O homem percebeu que as formas complexas são formadas a partir das mais simples.

 

MATEMÁTICA NA VIDA - RAZÃO E PROPORÇÃO

Série que aponta a riqueza das possibilidades na construção do conhecimento, utilizando conceitos matemáticos de razão e proporção, baseados em situações significativas e presentes no contexto cultural do aluno.

1. Conceito no dia-a-dia (13'32")

2. A divisão e suas interpretações (13'29")

3. Proporção direta e inversa (12'11")

4. Semelhança (13'02")

 

 

DISCO 22

 

ÍNDIOS NO BRASIL

Série que traça um perfil da população indígena brasileira e mostra a relação dessa população com a natureza, o sobrenatural e os não-índios.

1. Quem são eles? (17'38")

Quem são e como vivem os indígenas no Brasil atual.

2. Nossas línguas (19'16")

Mais de 200 etnias indígenas falam cerca de 180 línguas.

3. Boa viagem, Ibantu (16'40")

Impressões de quatro jovens, de diferentes cidades do Brasil, sobre os índios e seus costumes, depois de umavisita à reserva indígena dos krahôs, no Maranhão.

4. Quando Deus visita a aldeia (15'44')

Como vivem os índios kaiowás, do Mato Grosso do Sul.

5. Uma outra história (15'31")

Trecho do filme O descobrimento do Brasil, de Humberto Mauro, e a versão de índios yanomami e pankararus sobre esse fato histórico.

6. Primeiros contatos (18'02")

O primeiro contato de índios xavantes, da região Centro-Oeste, com não-índios. Epidemias e redução das tribos.

7. Nossas terras (19'53")

O problema da demarcação de terras indígenas.

8. Filhos da terra (17'02")

A relação dos índios com a natureza. Exemplo do povo ashaninka, que caça respeitando um calendário baseado nas estações do ano,

9. Do outro lado do céu (18'23")

A relação do povo yanomami com o divino.

10. Nossos direitos (17'08")

Estudiosos de origem indígena falam da importância de conscientizar seu povo sobre o direito que ele tem aterra.

 

ESCOLHI VIVER AQUI

Série que revela como pessoas de diversos países se identificaram com o Brasil e decidiram viver aqui.

1. Thrassuyoolos, o grego (6'02")

Thrassuyoolos emigrou para o Brasil com 12 anos e trabalhou como garçom. Diz amar tudo o que é brasileiro, como o futebol e o Carnaval.

2. Richard, o alemão (6'02")

Richard conheceu o Brasil numa excursão em 1977. Começou a trabalhar como ferreiro; atualmente ensina sua profissão às crianças.

3. Midori, a japonesa (6'01")

Midori teve seu primeiro contato com o Brasil por meio da música. Ela diz que, apesar de ter mais oportunidades de trabalho e de ganhar mais dinheiro, o povojaponês não é tãofeliz como o brasileiro.

4. Isabel, a portuguesa (6'03")

Isabel tem sua própria família no Brasil, mas sente muita saudade da família que deixou em Portugal.

5. Steven, o americano (6'02")

Steven é técnico de basquetebol e desenvolveu um trabalho esportivo com deficientes. Para ele, o que mais chamou sua atenção no Brasil foi a solidariedade do povo.

6. Sirpa, a finlandesa (6'02'')

Um sonho de criança trouxe Sirpa ao Brasil.

 

 

DISCO 23

 

A história e os caminhos da gestão escolar (60')

Programa histórico apresenta o processo de construção da gestão escolar no Brasil, debatendo a questão desde o tempo dos jesuítas, passando pelo Manifesto dos Pioneiros e, posteriormente, pela luta rumo à redemocratização, até os dias de hoje. Imagens de arquivo e gravação com especialistas de todo o país sobre o tema.

O papel dos colegiados na gestão escolar (60')

O programa mostra os diferentes tipos de colegiados que compõem uma gestão democrática. O terna é discutido a partir da experiência de um colégio de Goiás.

O papel do professor (60')

O programa apresenta uma reflexão sobre os novos desafios impostos ao professor nos dias de hoje. A prática pedagógica de uma escola de Minas Gerais motiva a discussão sobre o papel do professor.

O projeto político pedagógico: passo a passo (60')

O programa mostra as etapas na construção do Projeto Político Pedagógico, a partir da experiência em escolas que estão iniciando o seu projeto e em outras que estão revendo os objetivos e reformulando o PPP.

Princípios e bases da gestão democrática (60')

Fala da construção das instâncias da gestão democrática, a partir da redemocratização do País. Depoimentos de especialistas, diretores e coordenadores pedagógicos mostram os caminhos para a estruturação da gestão democrática nas escolas: a elaboração do projeto político pedagógico, a construção do conselho escolar e a participação da comunidade, dentre outros.

O jovem no ensino médio (60')

Uma troca de correspondência entre uma escola de Pernambuco e outra do Rio de janeiro motiva a mostra das atividades realizadas pelos estudantes do ensino médio dessas duas realidades brasileiras, além de conduzira discussão sobre o protagonismo juvenil.

A função do gestor (60')

Mostra a experiência de gestão democrática em duas escolas de São Paulo. Esse é o ponto de partida para um debate, que contextualiza a função atual do diretor em suas diversas atribuições: administrativa, pedagógica, comunitária, etc.

Escola e inclusão social (60')

Debate a inclusão social em seus diversos aspectos-étnico, racial, sócio-econômico, de portadores de necessidades especiais, entre outros - a partir da inclusão promovida em algumas escolas do País.

 

 

DISCO 25

 

O projeto político pedagógico: conceitos e significados (60')

O programa discute a importância da elaboração de um projeto político pedagógico e da compreensão dos conceitos e significados envolvidos, a partir da prática exercida em algumas escolas do país.

Os diferentes projetos da escola (60')

Mostra os diversos tipos de projetos que uma escola pode realizar intra ou extra-muros projetos disciplinares, Interdisciplinares, sociais, comunitários, parcerias, etc. O debate chama a atenção para a necessidade de se valorizar o conteúdo de cada disciplina, mesmo em projetos interdisciplinares.

Políticas públicas e a gestão escolar (60')

Apresenta as políticas públicas para o ensino médio e como elas norteiam as atividades e a gestão das escolas. Experiências de diversas escolas motivam o debate.

 

 

DISCO 26

 

Rio (con)vida (60')

Mostra o protagonismo de uma escola do município paraibano de Pombal na preservação do Rio Piancó. Essa ação, desenvolvida de forma interdisciplinar, além de estimular a aprendizagem, conseguiu conscientizare envolvertodaa comunidade local.

Física moderna (60')

O que é a luz? Qual é a origem das cores? Como a física moderna explica isso? É possível ensinar a física moderna no Ensino Médio? O programa mostra como os professores de uma escola de São Paulo conseguiram trabalhar essas questões em sala de aula.

Rádio escola (60')

O Liceu do Conjunto Ceará desenvolveu um projeto e colocou uma rádio no ar, em caráter experimental. O programa mostra como surgiu essa idéia e como professores e alunos se envolveram nesse projeto. Mostra também como o projeto despertou a curiosidade e o interesse até mesmo daqueles alunos que tinham "horror" a algumas disciplinas, como a Física.

Xadrez na escola (60')

O que se pode aprender jogando xadrez? Que disciplinas se envolveram nessa "jogada"? O programa revela o que este jogo secular fez por uma escola do Distrito Federal. E como o xadrez envolveu toda uma comunidade.

 

 

DISCO 27

 

Química: experimentar sem medo (60')

A Química é "um bicho de sete cabeças"? Não é bem assim o que pensam os alunos de uma escola de ensino médio do Distrito Federal. O programa mostra como os alunos podem aprender conceitos químicos de forma experimental, sem medo de errar, construindo seu próprio conhecimento.

Estação da vida (60')

Imagine uma aula sobre algas marinhas numa praia belíssima! Foi essa experiência que os alunos de uma escola de ensino médio de São Luiz (MA) viveram em Panaquatira, um santuário ecológico de aves migratórias. O programa revela o que esses estudantes puderam aprender nesse laboratório a céu aberto.

Pescando soluções (60')

O que você sabe sobre os efeitos da concentração de mercúrio no organismo humano? Será que você pode ingerir alimentos que tenham altas concentrações de mercúrio, como peixes, por exemplo? Conheça a solução encontrada por uma pesquisadora e veja como uma escola técnica atuou num projeto envolvendo pescadores de uma região ribeirinha do norte fluminense.

O futuro na escola (60')

Experiências com girinos da rã-touro-gigante e clones de dálias têm a ver? Simplesmente são dois entre tantos outros projetos desenvolvidos por uma escola em São Caetano do Sul, que, pelo grau excelência, vêm sendo apresentados por seus alunos, há cerca de uma década, nas reuniões anuais da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC). De fato, o futuro já chegou nessa escola.

 

 

DISCO 28

 

Matemática discreta (60')

O que tem uma coleta seletiva de lixo a ver com a Matemática? O que é Matemática Discreta? E Teoria dos Grafos? O programa revela como professores e alunos do Colégio Pedro li, no Rio deJaneiro, enfrentaram essas questões e propuseram soluções.

Dengue: um problema de todos (60')

Uma guerra pela saúde. Assim agiram professores e alunos de ensino médio junto à comunidade de Porto Nacional, em Tocantins, no combate à dengue, que tinha se instalado na região em proporções alarmantes. O programa mostra como uma escola pode aprender conteúdos e atuar numa comunidade de forma cidadã.

A vida das embalagens (60')

Como a vida útil das embalagens de chips ou de garrafas pet pode servir de estímulo à aprendizagem da Química? O programa mostra o que uma escola de ensino médio de Belo Horizonte realizou nesse projeto, que envolveu outras disciplinas e promoveu uma aprendizagem significativa.

 

 

DISCO 29

 

Colônia (60')

Professores de Artes, Geografia e História comentam esse programa da série História do Brasil por Boris Fausto (Ver resumo da série na pág. 23), sugerindo atividades para trabalhar o conteúdo em sala de aula. Para cada uma das disciplinas são explorados os seguintes conceitos: poder, dominação, relações sociais, cultura, ética e identidade (História); geografia colonial, espaço geográfico como meio de interação social e a escala das interações "sócio-espaciais" (Geografia); e imagem como registro, documento e interpretação da História, imagem e a construção do imaginário e princípios de montagem e edição de imagens (Artes).

Redemocratização (60')

Professores de História, Geografia e Língua Portuguesa comentam esse programa da série História do Brasil por Boris Fausto (Ver resumo da série na pág. 23), sugerindo atividades para trabalhar o conteúdo em sala de aula. Para cada uma das disciplinas são explorados os seguintes conceitos: democracia, cultura e inserção social - exclusão social (Geografia); democracia, representação política, sistemas de governo, anistia política, mobilização social e movimentos populares (História); e linguagem adequada ao público alvo, os diferentes gêneros do texto narrativo, tempos verbais e o poder da palavra (Língua Portuguesa).

A ordem no caos (60')

Professores de Antropologia, Artes e Matemática comentam esse programa da série Arte e Matemática (Ver resumo da série na pág. 41), sugerindo atividades para trabalhar o conteúdo em sala de aula. Para cada uma das disciplinas são explorados os seguintes conceitos: ordem / desordem, entropia / neguentropia, acaso, complexidade, padrão, ciência e conhecimento (Antropologia); padrões de repetição, ordem/desordem, arte abstrata geométrica / arte abstrata informal e arte concreta (Artes); e história da Ciência e da Matemática, padrões, determinismo e incerteza / linearidade e não-linearidade, a beleza na Matemática, quebra de paradigmas- da certeza à dúvida, criatividade e ousadia em Ciência, geometria euclidiana e geometria fractal, simetria/ rotação /translação e Teoria do Caos (Matemática).

 

 

DISCO 30

 

Cachoeirinha, PE – Escola Corsina Braga (31'19'')

O programa mostra o trabalho desenvolvido pela Escola Corsina Braga, na cidade de Cachoeirinha (PE), que realizou o seu primeiro fórum sobre drogas a partir do debate em torno do programa Fugindo do Moinho, no Como Fazer? A Escola. A realização do projeto reuniu a comunidade escolar e buscou envolver todas as disciplinas: Biologia, Português. Matemática, entre outras. Quais os resultados obtidos na aplicação do programa de educação da TV Escola.

Teresina, PI – Escola Fontes Ibiapina (43'26'')

Escola e comunidade se unem para lutar contra a evasão escolar e a repetência, por meio da aplicação dos projetos Educando para a vida, Literarte - uma lição para a vida e Cidadania ativa.

Aracajú, CE – Liceu de Acaraú (26')

Programa visita o município de Acaraú, no litoral norte do Ceará, para mostrar o trabalho desenvolvido pelo Liceu Maria Alice Ramos Gomes, a partir do programa Peixes, da série Olho Vivo, exibido pela N Escola. A realização do projeto envolveu professores, alunos e comunidade, que se reuniram às margens do açude local para contextuallzar e tratar interdisciplfnarmente os temas abordados. Após o evento, os alunos apresentaram, de maneira criativa, o que aprenderam durante as atividades. Porfim, o professor que organizou a experiência enumera as etapas de trabalho necessárias para a realização de um projeto.

Santa izabel do Pará, PA – Escola Estadual Antônio Lemos (38'13'')

O programa apresenta a Escola Estadual Antônio Lemos, situada no município de Santa Izabel do Pará - PA (a trinta quilômetros da capital Belém), que incorporou a TV Escola ao seu projeto pedagógico como forma de melhorar a qualidade de trabalho e de ensino. A partir da utilização de programas exibidos na TV Escola, a comunidade escolar realizou projetos ligados às áreas de saúde e preservação ambiental.

Rio de Janeiro, RJ – Colégio Pedro II (50'11'')

O vídeo mostra o trabalho desenvolvido, no Rio de Janeiro, pelos professores do Colégio Pedro li, que, em parceria com o Museu Nacional, criaram o Programa de Iniciação Científica (PIC), com o intuito de despertar nos alunos do EM o gosto pela pesquisa no campos das ciências naturais e humanas. Os coordenadores contam como surgiu a a idéia de criação do PIC, detalham suas várias fases e comentamos resultados obtidos.

 

 

DISCO 31

 

LER E ESCREVER: COMPROMISSO DA ESCOLA – PARTE 1

Esta série tem por objetivo discutir o ensino da leitura e da escrita, visto como uma tarefa da escola e um desafio para todas as áreas do conhecimento e disciplinas escolares. Destina-se não só aos professores de Língua Portuguesa, mas também aos de Geografia, Matemática, História, Educação Física, Língua Estrangeira e Arte, para que todos assumam o papel de mediadores da leitura e da escrita na escola.

1. Para além da aula de Língua Portuguesa (60')

O principal papel da escolajá não é mais o de mera transmissão de informações. Hoje, exige-se que ela desenvolva a capacidade de aprender o que subentende o domínio da leitura e da escrita. Este programa pretende apontar dificuldades históricas de aprendizagem da leitura e da escrita da Língua Portuguesa e salientar que a leitura e a escrita podem ser práticas construídas com a participação das diferentes áreas e nos diferentes espaços da escola. Tal construção se dá pela participação do professor, criação de espaços coletivos para a ação comum e pela utilização de multiplicidade de linguagens e de novos códigos.

2. História, Língua Estrangeira e Literatura (60')

Ler e escrever são competências imprescindíveis nas aulas de História, Literatura e Língua Estrangeira, seja pela interpretação e (re)-escrita de um texto do livro didático ou fornecido pelo professor, seja por um outro documento. O programa discute as alegadas dificuldades dos alunos para interpretar textos, imagens e mensagens, os objetos de trabalho mais freqüentes nas aulas dessas disciplinas. Aponta ainda as aprendizagens de leitura e escrita que competem a todos os professores de História, Língua Estrangeira e Literatura.

3. Educação Física, Matemática e Música (60')

Estas áreas/disciplinas, que parecem ter poucos aspectos em comum a respeito da leitura e da escrita, constróem conhecimentos com diferentes textos e códigos, com o corpo em movimento, com símbolos, com notações musicais, e estabelecem conexões entre si e com outras áreas do currículo escolar. O programa enfatiza a importância de todo professor trabalhar com a leitura e a escrita, conhecer minimamente o que é particular da linguagem na sua área e, a partir daí, buscar possíveis articulações, ampliando o repertório dos alunos.

4. Arte, Geografia e Ciências (60')

O domínio de diferentes códigos e linguagens, que permitam a interação do sujeito com múltiplas paisagens e grupos sociais, é um diferencial na educação e na própria constituição da cidadania. Neste sentido, a educação contemporânea destaca a essencialidade da leitura e da escrita como capacidades para interpretar e compreender as diversas manifestações socioculturais, no contexto identitário dos sujeitos. Ler e escrever não se instituem como meros instrumentais de codificação e decodifcação dos signos alfabéticos, mas são inseridos num universo mais amplo de possibilidades e ultrapassam a tradição escolar das Ciências, da Geografia e da Arte, vinculada à descrição repetitiva do textoAmagem ou às atividades do fazer gráfico/plástico. O programa privilegia a leitura da imagem, um texto comum nestas três áreas.

5. Professor: leitor e formador de leitores (60')

O papel da escola em relação ao ler e ao escrever alterou-se nos últimos tempos, exigindo do educador a compreensão do contexto do mundo contemporâneo, onde a palavra escrita amplia os modos de atingir a população, e exige de todos competências para agir com autonomia e criticidade frente a ela ou impõe-lhes uma atitude massifcada e acrítica. Relacionando o ler/escrever à condição de poder pensar, interagir a partir do lido e ser capaz de dizer a sua palavra e o seu tempo por escrito, o presente programa valoriza o papel autoral de professores e alunos, capaz de dar um novo significado ao ensinar e ao aprender.

 

 

DISCO 33

 

ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA – PARTE I

Série que tem como objetivo colocar em discussão a alfabetização e o letramento, enfocando as principais perspectivas para fazer com que cada criança tenha assegurado o seu direito a aprender a ler e a escrever e, assim, participar do mundo da escrita.

1. Alfabetização e letramento: os desafios contemporâneos (60')

O programa tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretende caracterizar os desafios contemporâneos da alfabetização e do letramento. Para isso, apresenta e discute dados sobre os índices escolares e não-escolares da alfabetização e do letramento no Brasil. Esses índices mostram um persistente fracasso na alfabetização. O segundo objetivo do programa é levantar e discutir possibilidades de explicação desse fenômeno.

2. Oralidade e escrita: dificuldades de ensino-aprendizagem na alfabetização (60')

Programa que tematiza o fracasso da alfabetização de crianças de meios menos favorecidos. Busca discutir as diferentes explicações para esse fracasso e mostrar que, mesmo experimentando difíceis condições de existência, essas crianças apresentam um adequado desenvolvimento cultural e lingüístico.

3. O que é ser alfabetizado e letrado? (60')

O programa tem por objetivo discutir, de modo mais aprofundado que no programa I , os conceitos de alfabetização e de letramento e os conhecimentos, habilidades ou capacidades envolvidos no aprendizado e no uso da língua escrita.

 

 

DISCO 34

 

ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA – PARTE II

4. Organizando as classes de alfabetização: processos e métodos (60')

Historicamente, as discussões sobre a alfabetização se organizaram em torno da eficácia dos processos (analítico, sintético, analítico-sintético) e dos métodos (silábico, fônico, global). Posteriormente, com a divulgação dos estudos sobre a psicogênese da alfabetização, assistiu-se a um abandono da discussão sobre a eficácia dos processos e métodos. Como se caracteriza, hoje, o estado da discussão sobre a metodologia da alfabetização? Responder a essa pergunta é o objetivo geral deste programa.

5. Letramento e diversidade textual (60')

Um dos objetivos do ensino da língua escrita é possibilitar ao aluno o domínio das capacidades de leitura e de produção de textos de diferentes gêneros, que circulam socialmente e que estão presentes no cotidiano das sociedades letradas. É o domínio dessas capacidades e seu uso efetivo em práticas sociais que caracterizam o letramento.

 

 

DISCO 35

 

CIÊNCIA E VIDA COTIDIANA: PARCERIA ESCOLA E MUSEU – PARTE I

Série que tem como objetivo trazer a ciência para o cotidiano da escola e contribuir para a construção de uma cultura científica. Durante os cinco programas dessa série, serão debatidos os seguintes temas: o museu de ciências como espaço de formação continuada para o professor, o museu ligando escola e comunidade à pesquisa, o museu itinerante, o museu onde não há museu e o museu e o professor.

1. Museu de ciência: espaço de formação continuada (60')

Formar professores para a integração com outros espaços culturais, como museus de ciência, é uma prática recente no Brasil. A iniciativa costuma partir das instituições museais, embora alguns cursos de graduação, como os de licenciatura em Arte, promovam períodos de formação, opcional, como matéria eletiva. A própria experiência de visitar tais espaços, bem como a indicação de colegas, costumam ser os principais orientadores das práticas docentes no que concerne à escolha de museus para levar os alunos e os procedimentos que acompanham tal empreitada. Este primeiro programa da série pretende discutir o museu como espaço de formação continuada para o professor, a partir destas e outras questões: Como o museu se prepara para receber o professor? De que forma são organizadas as visitas escolares e como os professores participam dessas visitas? Como os museus podem contribuir para a educação formal, que acontece na escola?

2. O museu ligando escola e comunidade à pesquisa (60')

Programa mostra os museus como uma "porta de entrada` possível para desmistificar o hermetismo da atividade científica e do trabalho do pesquisador, popularizando e debatendo a ciência, como parte da cultura de todos.

3. O museu que viaja: a itinerância (60')

O terceiro programa da série vai abordar os museus itinerantes. O que é a proposta da itinerância? Como integrar uma exposição itinerante ao projeto pedagógico das escolas? Como e onde solicitar uma exposição itinerante? Como montar, cuidar, envolver a escola, transformando-a em um centro cultural aberto para a comunidade?

 

 

DISCO 36

 

CIÊNCIA E VIDA COTIDIANA: PARCERIA ESCOLA E MUSEU – PARTE II

 

4. O museu onde não há museu (60')

A proposta deste programa é debater o museu escolar e as coleções como princípio pedagógico. A contribuição para a escola e para o museu na revisão dos princípios pedagógicos da "lição de coisas", prática comum no sistema escolar no século XIX. Como os museus podem contribuir para resgatar uma abordagem pedagógica experimental, patrimonial e cultural? A busca de parceiros na comunidade pode tornar realidade projetos de museus escolares.

5. O museu e o professor (60')

Este programa pretende refletir sobre o papel do professor na integração entre a escola e o museu. Quando os professores saem da escola, eles exploram espaços diferentes da sala de aula. Apropriar-se destes espaços requer uma recomposição de papéis. Como fica a mediação entre o saber e os alunos? Que tipo de saber, quais as competências, que comportamentos são desejáveis em espaços fora da escola? O que esperamos e o que alunos e parceiros externos esperam da visita? Como compartilhar a cena pedagógica com outros profissionais? A visita: o tempo, o objeto, o espaço, o grupo, o saber no museu.

 

 

DISCO 37

 

CONHECIMENTO MATEMÁTICO - PARTE I

Série que pretende discutir, ao longo dos cinco programas, os seguintes temas: o ensino e a aprendizagem da Matemática nas séries iniciais, a alfabetização com números, o ensino/aprendizagem das medidas e de números decimais, frações e números fracionados e a geometria.

1. Um ensino de Matemática voltado para a vida (60')

Nesse primeiro programa, em um primeiro momento, procura-se olhar os procedimentos usuais da sala de aula e evidenciar que eles não têm contemplado, em grande parte, a capacidade de pensar própria da criança nem seus interesses ou motivações. Sugerem-se procedimentos que atendam mais a essas questões. A idéia central é que eles devam conferir espaço às crianças para pensarem as situações e buscarem construir soluções próprias, a partir das quais o professor poderá mediar, gradativamente, a construção de um conhecimento mais sistematizado.

2. Alfabetizando com os números, ou numerizando (60')

Neste programa, procuramos apresentar algumas reflexões para o professor sobre a numerização. Alguns princípios são necessários para a aprendizagem de número. É importante também considerar a postura do professor diante da criança em processo de aprendizagem. Apresentamos algumas situações de pesquisa com crianças sobre a alfabetização numérica. A construção da idéia de número é básica para a compreensão de conceitos matemáticos, assim como aprender Matemática é ferramenta importante para a construção da cidadania.

3. Ensino/aprendizagem das medidas e de números decimais (60')

Nesse programa, desenvolve-se a idéia de que o ensino/aprendizagem das medidas e dos números decimais pode ser promotor da harmonização dos conteúdos matemáticos trabalhados nas séries iniciais. Os números naturais foram os primeiros a serem criados pelo homem, para resolver suas necessidades de contagem. Entretanto, quando o homem precisou resolver questões relativas à medida, foi necessário criar um outro tipo de número: os números fracionários. Nesse sentido, as atividades de medidas são importantes para expandir a compreensão do número pelas crianças.

 

 

DISCO 38

 

CONHECIMENTO MATÉMATICO – PARTE II

4. É possível ensinar frações para a vida? (60')

Embora constatando o uso mais freqüente dos números decimais em nossa cultura, o programa procura repensar o que de frações é importante ensinar, e como fazer isso de modo natural. Em certas situações, a divisão da unidade em números diferentes de dez é mais significativa, além de ser usada nos conceitos de chances, proporções, escalas. O que está em jogo, entretanto, é a compreensão do sentido do número fracionário, e não seus inúmeros cálculos, comumente priorizados no sistema escolar. Em provas nacionais, os alunos têm apresentado baixo rendimento no que se refere à compreensão de frações. Uma introdução mais natural e contextualizada a esse tema é proposta, fazendo uso de situações-problema e levando em conta certos fatores, como: a dificuldade que os símbolos representam para a compreensão inicial do significado desses números; o entendimento proporcionado pelo trabalho com famílias de frações inter-relacionadas; o fato de as noções de mínimo múltiplo comum e de máximo divisor comum não serem imprescindíveis aos cálculos, pelo menos nas séries iniciais; o fato de os algoritmos operatórios desenvolvidos na escola serem muito distintos dos algoritmos para as mesmas operações nos números naturais, sendo de compreensão quase impossível para as crianças.

5. Que geometria pode ser significativa para a vida? (60')

A aprendizagem de geometria, assim como a de frações, tem sido um dos pontos críticos nas séries iniciais. O ensino de geometria tem sido comumente reduzido à apresentação da nomenclatura das formas geométricas mais usuais (as quais são apresentadas sempre nas mesmas posições), bem como a algumas noções sobre retas paralelas ou perpendiculares e ângulos. Esse ensino não tem sido associado a problemas, ficando o conhecimento fragmentado e aparentemente sem maior uso na solução de situações-problema da vida. Uma revisão da Geometria Euclidiana - buscando responder às questões sobre seu significado cultural no mundo atual e sua contribuição para a solução de problemas relevantes para o homem de hoje - leva a uma categorização da geometria para as séries iniciais em Geometria das Medidas e das Proporções, Geometria das Formas e de suas representações, Geometria da Localização e da Orientação.

 

 

DISCO 39

 

VISITAS, PASSEIOS E EXCURSÕES – PARTE I

Série que apresenta atividades variadas que podem ser desenvolvidas fora dos muros da escola. O planejamento em função dos objetivos dos conteúdos de aprendizagem. Mostra como excursões, passeios e visitas não são atividades isoladas do contexto escolar e o porquê em realizá-las? Como escolher o momento adequado? Como fazer a preparação? O que acontece depois? Nem sempre é preciso ir muito longe da escola, pois mesmo em seus arredores é possível identificar muitos pontos de interesse.

1. Aqui e acolá! (60')

Excursões, passeios e visitas não são atividades isoladas no contexto escolar. Qual o objetivo de realizá-las? Onde ir? O que acontece antes? O que acontece depois? Existem muitos universos a serem explorados. Este programa pretende abordar os diversos encaminhamentos destas atividades. Por exemplo, para ampliar um estudo sobre os incas e buscar elementos para a organização de um seminário, uma boa idéia é ir ao museu ou ao encontro de um pesquisador. Para entender melhor o processo de produção que possibilita a chegada da informação "aqui e acolá", uma boa sugestão é conhecer uma redação de jornal, ou uma emissora de NE muitas outras

2. Ponto de Partida/ Chegada (60')

Uma atividade fora da escola pode acontecer no decorrer de um estudo, mas torna-se o ponto de partida, quando desperta o desejo de conhecer. Pode ainda corresponder à etapa final de um projeto. Assistir a uma orquestra de berimbaus e descobrir a possibilidade de fabricar este instrumento pode ser o início de um belo trabalho com jovens. Sair pela comunidade para distribuir panfletos informando a população sobre a importância dos morcegos pode ser o encerramento de um projeto de trabalho. Ponto de partida ou ponto de chegada para além dos muros da escoia descortina-se um mundo de possibilidades.

3. Passeando e ampliando o mundo (60')

O trabalho de campo pode tornar-se uma exigência para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa em sala de aula. Neste contexto, o aluno, na condição de pesquisador, sai a campo para a coleta de dados. O que já sabemos? O que buscamos conhecer? O que vamos observar? Uma investigação requer planejamento. Identificar as causas da poluição de um rio, aplicar questionários para uma pesquisa de opinião, fazer o levantamento topográfico de uma região são atividades que obrigam a extrapolar os portões da escola. Este será o tema central deste programa.

 

 

DISCO 40

 

VISITAS, PASSEIOS E EXCURSÕES – PARTE II

4. Fazendo entrevistas (60')

Ir atrás da entrevista não é tarefa só dos jornalistas. As crianças também podem e devem fazêlo. No encontro com um escritor, para conversar sobre sua obra e seu processo de criação, ou na busca de pessoas que viveram a História contada nos livros, os "pequenos" entrevistadores vão encontrando respostas para suas indagações.

5. Nos arredores da escola (60')

Muitas vezes não nos damos conta da riqueza que a vizinhança e os arredores da escola oferecem para desenvolvermos boas situações de aprendizagem. Da área urbana à rural não faltam possibilidades: o comércio, as plantações, a criação de animais, a banca de jornal, a feira popular, a praia, o manguezal, a visita a pessoas idosas e aos recém- nascidos... Oportunidades de olhar além! Mas, como transformar o "olhar rotineiro" em um "olhar curioso", tornando novidade o cotidiano?

 

 

DISCO 41

 

CARTOGRAFIA NA ESCOLA – PARTE I

Série que tem como objetivo discutir como professor fundamentos e relatos de experiência para o trabalho em sala de aula com mapas, atlas, imagens de satélite e outros recursos da cartografa na escola. Serão abordadas, também, as seguintes questões: como o desenho do espaço está relacionado com a aquisição de conceitos cartográficos; a linguagem cartográfica; a cartografia indígena e o ensino com mapas. A produção de atlas municipais e gerais, bem como o uso de tecnologias modernas como imagens de satélite e fotografas aéreas, também serão apresentados no programa.

1. O desenho e o mapa (60')

Neste programa, vamos explorar as diversas possibilidades de abordar o desenho feito por crianças como linguagem gráfica. A idéia é mostrar que o desenho do espaço contém os elementos do mapa, bem como indicar paralelos entre essas formas de representação espacial, de maneira que o professor possa visualizar procedimentos e atividades com desenhos de seus alunos. Os paralelos entre desenho e mapa servirão para introduzir os conceitos cartográficos, que serão discutidos no segundo programa.

2. Noções cartográficas (60')

Sempre é possível desenvolver noções cartográficas básicas (localização, redução / escala, ponto de vista, orientação, projeção) a partir de atividades que propõem problemas, questões significativas para os alunos. Assim, eles têm papel ativo na construção do conhecimento: pensando, realizando observações, fazendo registros, discutindo com os colegas, buscando conhecimentos já elaborados (mas com intenções), construindo interpretações etc. Para defender essa idéia são apresentados variados exemplos de atividades, que vão da apresentação da sala de aula por meio de desenhos, maquetes e plantas, até a observação do movimento diário do Sol, com a ajuda do gnômon.

3. A linguagem dos mapas (60')

Os mapas temáticos encontrados nos livros didáticos e Atlas apresentam dados sobre determinados territórios por meio de uma linguagem específica. Neste programa, será apresentado como "ler" esses mapas, estabelecendo relações entre as informações neles contidas. O ensino de gráficos e diagramas também será abordado. Para mostrar como os mapas podem variar conforme as épocas e as culturas, será apresentada uma visita à exposição "O tesouro dos mapas".

 

 

DISCO 42

 

CARTOGRAFIA NA ESCOLA – PARTE II

 

4. Atlas escolares (60')

Os Atlas geográficos escolares constituem-se em instrumento pedagógico privilegiado, principalmente quando o enfoque curricular se volta para o espaço local. A necessidade de se produzirAtlas locais e a importância de se discutir práticas escolares com o uso desses materiais didáticos serão os temas deste programa, apresentado através de duas experiências. A produção de Atlas escolares municipais interativos para municípios do vale do Jequitinhonha (MG) corresponde à primeira experiência, e a produção de Atlas municipais escolares interdisciplinares, produzidos com a participação de professores de escolas públicas, corresponde à segunda experiência.

5. Cartografia e novas tecnologias (60')

Este programa destina-se a mostrar como são produzidos os mapas atualmente e como fotografas aéreas e imagens de satélite podem ser usadas no ensino, além de indicar fontes onde os professores podem obter materiais e orientação para produzir atividades de ensino com essas tecnologias.

 

 

DISCO 43

 

CULTURA POPULAR E EDUCAÇÃO – PARTE I

Série que tem como objetivo discutir um pouco sobre os muitos jeitos de ser do brasileiro - suas músicas, festas, danças e crenças - que formam uma nação plural. Nas escolas, essa diversidade tem sido reforçada, incorporada ou rejeitada? Propomos uma grande conversa sobre como trabalhar esse tema na educação contemporânea. Entender a cultura popular de um país é entender como seu povo vive, brinca, trabalha e festeja.

1. O que é, o que é: folclore e cultura popular (60')

A trajetória dos estudos de folclore no Brasil. Folclore e cultura popular como sinônimos. O dinamismo como característica do folclore/cultura popular. O intercâmbio entre cultura popular, cultura erudita e cultura de massa. A responsabilidade da escola natransmissão de uma perspectiva conceitual contemporânea sobre folclore e cultura popular.

2. No melhor da festa (60')

A festa como valor simbólico. Suas razões e finalidades. A natureza inclusiva das festas. A diversidade e a unidade encontradas em folguedos populares. A festa como síntese entre sagrado e profano. A escola e as comemorações do dia do folclore.

3. Quem conta um conto... (60')

A gênese e a estrutura do conto popular. As trocas entre literatura oral (vocal) e escrita. Os estudos acerca da literatura oral no Ocidente. A arte de contar histórias: técnicas e segredos. A contação de histórias na sala de aula.

 

 

DISCO 44

 

CULTURA POPULAR E EDUCAÇÃO – PARTE II

4. Engenho e arte (60')

Arte e artesanato. A complexidade da arte popular. Os artistas populares: porta-vozes da sua coletividade e criadores individualizados. O processo e o produto artístico como aspectos do contexto social e cultural em que estão inseridos. O papel da escola na valorização da arte popular.

5. Você sabe de quem está falando? (60')

Os diversos modos de ser brasileiro. Patrimônio material e imaterial: preservar? As questões socioculturais na prática educacional.

 

 

DISCO 45

 

Ensino médio: entre jovens e estudantes – Parte I

Série que tem como objetivo promover um debate entre pesquisadores, educadores e jovens, procurando abordar a questão do relacionamento da juventude com a educação, numa perspectiva de pluralidade, no que se refere a conceitos, práticas sociais e práticas pedagógicas.

1. Juventude: o que é? (60')

O programa terá como objetivo alargar a compreensão do público sobre as várias dimensões presentes no tema da juventude. Será examinada a diversidade dos modos de vida dos jovens, decorrente não só das diferenças sociais, mas das especifcidades dos sexos e das relações de gênero, das etnias, das diferenças de modos de vida - cidade e campo - de hábitos de lazer, de cultura, de modos de vida, entre outros aspectos.

2. Juventude, trabalho e educação no Brasil (60')

O foco de abordagem deste programa se aterá em realçar, primeiramente, a base social, econômica, cultural e política que torna a perspectiva dos jovens brasileiros do campo e da cidade perversa no âmbito do direito ao trabalho e educação. Em seguida, e em conseqüência disso, há a necessidade de romper com mistificações sobre a relação entre trabalho, emprego e vínculo direto com a escolaridade. Por fim, sinalizar desafios e perspectivas no âmbito das políticas públicas (locais, regionais e nacionais) que encaminhem para soluções que transcendam as dimensões focais e de cunho assistencialista.

3. Juventude e sexualidade (60')

O objetivo deste programa consiste em analisar aspectos da sexualidade na juventude, em especial, aqueles que podem e devem ser abordados na escola e em contextos socioeducativos mais amplos como a família e as comunidades nas quais o jovem se encontra inserido. Neste sentido, serão considerados temas tais como: transformações do corpo; papéis e estereótipos de gênero; relacionamentos interpessoais; expressões da sexualidade; valores, conflitos e contradições que cursam com a juventude.

 

 

DISCO 46

 

Ensino médio: entre jovens e estudantes – Parte II

4. Juventude e culturas de participação (60')

No programa juventude e culturas de participação serão discutidos processos sociais de participação social, política e cultural dos jovens na sociedade contemporânea. Serão apresentados conceitos e estudos que indicam que mesmo que nas décadas de 80 e 90 a política tenha ocupado um papel secundário na valoração e nas ações coletivas da grande maioria dos jovens brasileiros, novas e criativas formas de participação social e cultural caracterizaram a presença da juventude na arena pública. O programa pretende demonstrar que a tendência de afastamento das formas tradicionais de socialização política é extensiva ao conjunto da sociedade, não se tratando de um traço típico dos jovens de hoje. Da mesma forma se procurará evidenciar que a baixa participação em atividades estritamente políticas, especialmente no caso dos jovens brasileiros nos anos 90, foi acompanhada de ações de expressivos contingentes que conhecem e acompanham as atividades de outros jovens e/ou se auto-organizam em grupos, principalmente os ligados a atividades de cultura e lazer. Será dado destaque à importância da criação de culturas escolares participativas como expressão da incorporação cidadã dos jovens alunos na gestão e navida democrática das escolas.

5. Cultura, escola e identidades juvenis (60')

O programa buscará abordar a Juventude e seus contextos de diversidade cultural: processos e espaços de construção social dos jovens na sociedade contemporânea. A relação da juventude com os processos sociais e culturais de produção de identidades: os diferentes modos de ser jovem na sociedade brasileira. A juventude e a escola: os desafios e os impasses na educação da juventude. A juventude e a cultura: os múltiplos sentidos das linguagens culturais naformação dos jovens.

 

DISCO 47

Escola e povos indígenas no Brasil – Parte I

Série que tem por tema a apropriação da escola pelos povos indígenas no Brasil em anos recentes. Trata-se de pôr em foco questões importantes para a compreensão do sentido da escola para esses povos, priorizando a temática da formação de índios como professores e da construção de currículos diferenciados no ensino indígena. A partir de reflexões e debates, pretende-se levantar a problemática do lugar dos povos indígenas na sociedade brasileira e repensar a forma como as demais escolas do sistema de ensino nacional vêm trabalhando a temática indígena em sala de aula.

1. Quem são os povos indígenas no Brasil? (60')

Nesse primeiro programa da série, a proposta é fornecer informações básicas e gerais sobre os povos nativos contempo-râneos que habitam o país, trazendo dados sobre seus modos de vida e visões de mundo. A questão de fundo aqui é refletir sobre o lugar desses povos na sociedade brasileira, discutindo não só as alternativas que a sociedade e o Estado lhes colocam, mastambém seus próprios projetos de futuro.

2. O que é Educação Escolar Indígena? (60')

Nesse programa, pretende-se discutir qual o sentido da escola para os povos indígenas, por meio do detalhamento dos princípios que balizam a educação escolar indígena diferenciada.

3. Como formar professores índios para as escolas indígenas? (60')

Nesse programa, tem-se como objetivo a discussão das diferentes propostas de formação de professores indígenas no Brasil, evidenciando os pressupostos dessa formação, bem como as competências necessárias para a atividade docente em escolas indígenas.

 

 

DISCO 48

 

Escola e povos indígenas no Brasil – Parte II

4. Como são os currículos das escolas indígenas? (60')

Uso de materiais didáticos próprios, ensino em língua materna, pesquisa e enunciação de conhecimentos tradicionais, sínteses culturais, participação da comunidade: todos esses elementos ajudam a configurar a especificidade da escola indígena. Na base, a necessidade de construção coletiva de propostas curriculares autônomas, de projetos político-pedagógicos próprios, de modelos de gestão compartilhados com representantes das comunidades. Com que conhecimentos a escola indígena trabalha, de que modo eles são construídos na escola, que competências ela desenvolve em seus alunos? Debater essas questões é o objetivo deste quarto programa da série, em que se pretende refletir sobre a especificidade curricular das escolas indígenas.

5. Como tratar a temática indígena na sala de aula? (60')

A presença indígena na história da formação do Brasil é tema obrigatório no currículo escolar de todo o país e assunto tratado nos livros didáticos de História e Geografia. Nos últimos anos, esses manuais passaram por críticas severas e foram reformulados. Uma imagem distorcida dos índios na história do país e na atualidade foi duramente criticada. Hoje, uma nova imagem sobre a presença indígena vem sendo proposta a partir da proposição da valorização da pluralidade étnica e do respeito à diversidade cultural no país. Nesse último programa da série, a intenção é realizar uma reflexão sobre a forma como a temática indígena é tratada nos livros didáticos e discutir como esse tema pode entrar no currículo da escola regular, contribuindo para a construção de uma nova imagem dos índios na sociedade brasileira.

 

 

DISCO 49

 

Repertório afro-brasileiro na escola – Parte I

Série que tem como objetivo uma reflexão sobre práticas pedagógicas e uma avaliação sobre a responsabilidade da escola na manutenção de estereotipias. O foco principal será a lei 10.639 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico - Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana que vem exigindo modalidades de atualização continuada para os educadores, seja para o repertório informativo especifico, seja para aformação deexcelência conforme almeja a regulamentação.

1. A Lei n. 10.639 na sala de aula (60')

A Lei n. 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura AfiroBrasileira e Africana na Educação Básica ainda dá seus primeiros passos. Como aprimorá-la para as mudanças que adiaríamos por mais 10 ou 100 anos? Essa lei surgiu agora imposta de cima para baixo, ou ela é resultante de demandas sociais que finalmente foram incorporadas? O primeiro programa da série procura informar sobre a Lei n. 10.639, sua contextualização política e as diretrizes de ensino para a sua implementação.

2. Áfricas e afiro-brasileiros nas bibliotecas (60')

Este programa irá tratar da linguagem da literatura fccional ou da linguagem dos livros didáticos, que trazem para dentro da sala de aula a informação sobre africanos, o que significa uma referência importante na própria identidade de Brasil e não somente na dos afrodescendentes. A literatura f ccional ou os livros didáticos são espelhos onde me vejo e me percebo. Ao relacionar a Biblioteca como um instrumento auxiliar na implementação da Lei n. 10.639, a quantas anda a presença de personagens negros nesse universo ? Temos avanços nessa di reção?

3. Áfricas e afro-brasileiros nas videotecas (60')

O programa tem por objetivo abordar o maior aproveitamento e a leitura crítica do acervo de vídeos educativos e fccionais. Também visa incentivar o registro das atividades em vídeo. A videoteca guarda dezenas de histórias em movimento. Esse material, em geral de fácil acesso, também é capaz de nos contar uma história de ausências ou presenças negras, por meio de abordagens cuidadosas ou descuidadas, ser enfim um instrumento construtor ou desmanteladorde estereotipias sobre a realidade.

 

DISCO 50

 

Repertório afro-brasileiro na escola – Parte II

4. Áfricas e afro-brasileiros nos brinquedos e brincadeiras (60')

"Escravos de já", "Barra manteiga na fuça da nega" ou "Chicotinho Queimado" são brincadeiras que preenchem nosso imaginário social. De um lado, renovam os contextos de opressão onde foram construídas. Por outro lado, carregam uma memória afetiva difícil de ser apagada. Nesse jogo entre reiterar ou descartar desumanizações no ambiente escolar, quem é que sai ganhando? O programa aborda a questão da semântica cotidiana expressa nos apelidos, nas brincadeiras que fixam caricaturas a respeito dos afro-brasileiros e africanos. Também trata do tema das ações afirmativas que valorizam a imagem negra nos brinquedos. Por outro lado, o programa aponta para a importância do repertório de danças, músicas, símbolos, nas inúmeras manifestações dessa vertente temática, que podem ser instrumentos para a maior densidade na apresentação da referência.

5. Áfricas e afro-brasileiros nos currículos (60')

Para repensarmos nossa escola numa perspectiva anti-racista, localizamos as visõesuniversalistas que dizem sermos todos iguais enquanto humanidade e as visões particularistas que recolocam pontos de vista próprios de cada experiência histórica-socialafetiva. Todos nós estamos aprendendo a olhar ora para um lado, ora para o outro. Ao longo dos cinco programas começamos a conversar sobre aspectos específicos dessa questão. Escolhemos algumas linguagens, mas há muitas outras para delimitarmos, na reflexão sobre seus usos. De toda forma, um currículo também é um processo de seleção do que tornar ou não visível. É uma história de lutas e reavaliações. O quinto programa procura chamar a atenção para uma dinâmica da sociedade brasileira. Se os currículos silenciaram ou apagaram ou apresentaram os afiro-brasileiros de modo inadequado, ou restrito a clichês, é importante enfatizar as iniciativas na direção contrária. Alguns casos lembrados procuram demonstrar que a Lei é resultado de iniciativas em curso há décadas que, finalmente, chegam ao centro, ou seja, saem da marginalidade para se tornarem oficiais. A estrela do programa, a Lei n. 10.639, será vista em perspectiva.