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Curso de Pós-Graduação Lato Sensu:

Mídia na Educação : Ciclo Avançado 3 ª edição


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Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação



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Projeto e produção de material educacional digital

Súmula da disciplina e Conteúdo Programático


Concepção de materiais educacionais escritos:
(a) planejamento de textos didáticos;
(b) estudo das variáveis e opções teórico-práticas envolvidas no processo de autoria;
(c) discussão de valores norteadores do processo educativo que se pretende desenvolver através de textos didáticos.
Em suma: concepção, elaboração e produção de textos didáticos escritos, da mídia impressa à digital, discutindo suas possibilidades e funções.

Linguagem da mídia impressa e visual
Acesso e domínio das linguagens de informação e comunicação a educadores e educandos de escolas públicas brasileiras, como base para a melhoria na qualidade dos processos de ensino e aprendizagem e construção da cidadania. Busca-se a incorporação, diversificação e integração de linguagens, suportes e meios de comunicação, a leitura crítica, a mediação pedagógica, o estímulo à autoria em diferentes mídias, novas competências, novos olhares e novos saberes sobre as mídias, novas possibilidades de expressão, autonomia e criatividade no ensinar e no aprender. Aborda a programação visual de páginas impressas e de documentos digitais veiculados com características de hipermídia, envolvendo a escrita, a imagem, o som e a interatividade.

Ferramentas de autoria para produção de hipertexto
Estudo e análise da evolução das várias mídias nas sociedades civilizadas ocidentais, estabelecendo relações de convivência entre as Culturas Escrita e Digital no Século XXI. Aplicação das especificidades da hipermídia em atividades pedagógicas. Estudo de algumas ferramentas de autoria que possibilitem que o professor seja autor dos seus próprios materiais didáticos.
Utilização do Weebly para a constreução de sites.


Objetivos da Disciplina

A disciplina visa capacitar os participantes a:
  • •    Conceituar textos didáticos.
  • Caracterizar questões de gênero textual didático como gênero mediacional.
  • Identificar dimensões da aprendizagem, da compreensão de textos e da mediação pedagógica neles construída e com eles realizada.
  • Caracterizar a autoria de textos escritos como processo de construção recursivo.
  • Analisar questões de tipos e gêneros textuais como base para a noção de texto didático como gênero discursivo e ou suporte de gêneros textuais.
  • Refletir sobre questões de compreensão leitora e como facilitá-la ao elaborar textos didáticos.
  • Examinar alguns procedimentos e referências pedagógicas e didáticas que contribuem para favorecer a aprendizagem mediada pelos textos didáticos.
  • Discutir noções básicas sobre planejamento visual, enfatizando a importância da criação através da tipografia, como o tamanho, peso, estrutura e cor do tipo.
  • Apresentar as principais ferramentas de criação de impressos com a tecnologia digital.
  • Estudar algumas ferramentas de autoria que possibilitem que o professor seja autor dos seus próprios materiais didáticos.

  
Metodologia de Ensino

A concepção pedagógica que sustenta o desenvolvimento deste curso, de caráter interacionista, pressupõe a autoria como característica essencial a uma aprendizagem autônoma e significativa. Neste sentido as atividades de aprendizagem serão organizadas em uma seqüência de fases que podem repetir-se uma ou mais vezes ao longo da disciplina:

  • Fase a: sensibilização sobre o tema usando técnicas de brainstorming, via fórum de discussão. O assunto é discutido e as idéias iniciais são apresentadas.
  • Fase b: fase de assimilação em que os participantes têm à sua disposição diversas fontes para a aquisição de conhecimentos necessários para trabalhar o tema proposto. Esse material é basicamente um conjunto de páginas HTML com multimídia (demonstrações, vídeos com preleções) além de textos impressos indicados como referência. Nesta fase, os participantes podem estabelecer interações com colegas e professores por fóruns de discussão, e-mail, lista de discussão, grupos de discussão ou grupos de interesses.
  • Fase c: é a fase de equilíbrio. Na fase de consolidação, os participantes apresentam os resultados criados a partir do trabalho de aprendizagem individual e coletivo desenvolvido e discutem-nos com os professores e colegas.

 

Critérios de Avaliação

A avaliação dos alunos participantes será feita, observando-se:
  • Participação ativa nas discussões dos casos propostos durante o curso.
  • Estratégias para resolução dos problemas propostos nas atividades de autoria.
  • Resultados do trabalho construído ao longo da disciplina, apresentado e defendido durante a fase de avaliação presencial na semana final das atividades.

Obs.: Os critérios de avaliação serão os regimentais da UFRGS.

Bibliografia Básica

  • BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
  • BATISTA, 2003, p.19-20, citado por Bunzen, C. e Rojo, R. (2005) Livro didático de Língua Portuguesa como gênero do discurso: autoria e estilo. In MARCUSCHI, E.& VAL, M. G. Costa (Orgs.) O livro didático de Língua Portuguesa – Letramento, inclusão e cidadania. Belo Horizonte: Autêntica.
  • BATISTA, Antônio Augusto Gomes. O texto escolar: uma história. Belo Horizonte: Ceale: Autêntica, 2004 .
  • BRUER, John T. Escuelas para pensar. Una ciencia del aprendizaje en el aula. Barcelona: Ediciones Paidós,1995
  • BUNZEN, C. e ROJO, R. (2005) Livro didático de Língua Portuguesa como gênero do discurso: autoria e estilo. In: MARCUSCHI, E.& VAL, M. G. Costa (Orgs.) O livro didático de Língua Portuguesa – Letramento, inclusão e cidadania. Belo Horizonte: Autêntica.  [1]
  • CARNEIRO, M. L. F. Videoconferência: ambiente para educação à distância. Disponível na Internet: <http://penta.ufrgs.br/pgie/workshop/mara.htm>. Acesso em 20 mar 2006.
  • CORRÊA, Hércules Toledo e RIBEIRO, Geórgia Roberta de Oliveira. Relações entre o letramento literário e a formação do escritor em A menina do sobrado, de Cyro dos Anjos. In Aparecida Paiva e outros. Democratizando a leitura: pesquisas e práticas. Belo Horizonte: CEALE/ Autêntica, 2004, p.121-134.
  • CRUZ, D. M. O professor midiático: a formação docente para a educação a
  • distância no ambiente virtual da videoconferência. Tese (doutorado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2001. 197p. 
  • FLORIDO, I.H & SOARES, S.S.K.P. Mediando a comunicação em tutoria. Universidade Federal do Paraná, Pró-Reitoria de Graduação e Ensino Profissionalizante, Centro Interdisciplinar de Formação Continuada de Professores; Ministério da Educação. Curitiba: Ed da UFPR, 2005.
  • FREIRE, Paulo. Comunicação ou extensão? Trad. De Rosisca Darcy de Oliveira. 4ª ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
  • GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. A escrita e o outro: os modos de participação na construção do texto. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.
  • GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. A escrita e o outro: os modos de participação na construção do texto. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.
  • GARRISON, D. R. & SHALE, D. (Eds.). Education at a Distance: Form Issues to Practice. Malabar,Fla: Malabar,Fla.,R. E. Krieger, 1993.
  • GUTIERREZ, Francisco, PRIETO, Daniel. A mediação pedagógica: educação à distância alternativa. Campinas, SP: Papirus, 1994.
  • LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva : por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 1993
  • LÉVY, Pierre. Tecnologias intelectuais e modos de conhecer: nós somos o texto. 16 maio, 1998. Disponível em <http://www.portoweb.com.br/PierreLevy/nossomos.html>
  • LLEDÓ, Emilio. El silencio de la escritura. Madri: Espasa, 1999.
  • MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais e ensino de língua. Recife: Depto. de Letras do Centro de Comunicação e Artes da UFPE, 2002.
  • MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na Educação. Revista Ciência da Informação, v.26, n.2, mai-ago 1997
  • MOURA FILHO, C. O.; OLIVEIRA, M. Videoconferência em Educação a Distância. Mini-curso (em 25 de maio de 1999) no XVII Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores. Salvador: Gráfica da Escola Técnica Federal do Ceará, 1999. 108p.
  • ORLANDI, Eni.P. Análise de discurso. Princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2001.
  • PFROMM, S. e outros. O livro na educação. Rio de Janeiro: Primor/ Instituto Nacional do Livro, 1974.[2]
  • PIMENTEL, M.G., FUKS, H., LUCENA, C.J.P. Avaliação, da Participação dos Aprendizes em Debates Síncronos. XIV Simpósio Brasileiro de Informática na Educação – SBIE, 2003, 12 a 14 de Novembro de 2003, NCE-UFRJ, Rio de Janeiro.
  • SARTORI, Ademilde Silveira e ROESLER, Jucimara. Narrativa e dialogicidade nas comunidades virtuais de aprendizagem. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, abril, 2005. Acesse o texto pelo link:  <www.compos.com.br/e-compos>
  • SCARDAMALIA, M. e BEREITER, C. Dos modelos explicativos de los procesos de composición escrita. En Tolchinsky, Liliana y Ana Teberosky (Comps.) Más allá de la alfabetización Infancia y Aprendizaje-Número extraordinário, 1992.
  • SCARDAMALIA, M. e BEREITER, C. The psychology of written composition. Hillsdale, NJ: Erlbaum. 1987.
  • SOARES, M. A escolarização da literatura infantil e juvenil. In: A. Evangelista et al. (Org.) A escolarização da leitura literária – o jogo do livro infantil e juvenil. Belo Horizonte: CEALE/Autêntica, 1999, pp.17-48.
  • SOUSA, Rosineide Magalhães de. Gênero textual “mediacional”: um texto narrativo e envolvente na perspectiva de um contexto específico. (Dissertação de mestrado). Brasília: Universidade de Brasília/ Instituto de Letras, 2001.
  • VYGOTSKY, Lev. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.