Célula espermática > Cabeça > Acrossomo > Saiba mais Os espermatozóides necessitam sofrer modificações funcionais e estruturais para serem capazes de fertilizar os oócitos. Habitualmente, o conjunto destas transformações é definido como "capacitação espermática". Inicialmente, essas modificações ocorrem no nível molecular da membrana plasmática e resultam em alterações fisiológicas (hiperativação do flagelo) e morfológicas (reação acrossômica). O processo de capacitação depende de alterações da permeabilidade da membrana ligadas ao transporte dos íons cálcio. A reação acrossômica é desencadeada pela interação do espermatozóide com receptores específicos da zona pelúcida como, por exemplo, a proteína Zp3 que é espécie específica. Esta reação consiste na fusão da membrana do acrossomo com a membrana plasmática do espermatozóide criando poros que permitem a exocitose de enzimas. A enzimas acrossomicas
são: O segmento equatorial do acrossomo difere do segmento anterior porque seu conteúdo não é liberado durante a reação acrossômica inicial, mas é exposto quando o espermatozóide penetra na zona pelúcida.
Para obter mais
informações sobre as enzimas, acesse: • No acrossomo de chinchila e de cobaias, ocorre diferenciação morfológica mesmo após a espermatogênnese. A forma definitiva só é atingida quando o espermatozóide se encontra na porção distal do epidídimo. • A linha de demarcação entre as zonas intermediária e equatorial do acrossomo, permite a liberação das enzimas necessárias à fecundação durante a reação acrossômica que precede a fecundação. Breve Histórico sobre a Técnica de Fertilização In Vitro para uso em Reprodução Animal - Artigo extraído da Dissertação de Mestrado de Andrea Giannotti Galuppo, sob orientação da Dra. Magali D’Angelo - Pesquisador Científico - Laboratório de Biologia Celular – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal do Instituto Biológico e credenciada no Curso de Epidemiologia Experimental e Aplicada às Zoonoses da FMVZ-USP |