Trânsito epididimário > Morfologia / Estrutura > Saiba mais

Dependência de andrógenos

No feto, a diferenciação do epidídimo depende da testosterona secretada pelo testículo fetal. No adulto, a castração determina a involução das células epiteliais, o que pode ser revertido pela administração de testosterona ou 5a dihidrotestosterona (DHT). Através do fluido da rete testis, sangue e linfa, os andrógenos testiculares chegam ao epidídimo. No fluido da reste testis, as concentrações de testosterona e DHT são até 50 vezes superiores as concentrações sangüíneas

Capacidade de ligação à zona pelúcida e Dependência de andrógenos

Espermatozóides retirados da região distal do epidídimo em diferentes períodos pós-castração apresentam uma redução progressiva na capacidade de ligação à zona pelúcida, paralela à redução verificada nos níveis sangüíneos de testosterona.

Epididissomos

As proteínas secretadas no epidídimo são transferidas aos espermatozóides por um mecanismo incomum: Dentro do lúmen, o espermatozóide interage com pequenas vesículas membranosas, de cerca de 50 a 500 nm de diâmetro, chamadas epididimossomos, que são secretados de modo apócrino pelas células epiteliais. Estas vesículas contêm proteínas associadas, cuja composição varia ao longo do órgão, e diferem também das proteínas solúveis intraluminais.

A transferência das proteínas dos epididimossomos aos espermatozóides é dependente do tempo, temperatura e pH, e é mais eficiente na presença de zinco.