Motilidade espermática > Rotas bioquímicas > Em peixes Diferenças entre os espermatozóides de teleósteos e mamíferos:
Os espermatozóides dos peixes são imóveis no testículo, e, em muitas espécies, também no plasma seminal. A osmolalidade do plasma seminal é de cerca de 300m osmóis. A motilidade é induzida, na reprodução natural, depois da emissão dos espermatozóides em meio aquoso, pois os fatores que suprimem a motilidade são neutralizados pelas condições do ambiente, durante a desova. Após a ativação, a motilidade espermática se mantém por pouco tempo. Entre os fatores que suprimem a motilidade, são citados íons, pH e osmolalidade.
O decréscimo na concentração extracelular de K+ ativa a motilidade em salmonídeos. Em peixes marinhos ou de água doce, como a carpa, as mudanças de osmolalidade disparam ativação da motilidade. Em ambos os casos, a hiperpolarização da membrana, dependente de K+ é causada pela desova em diferentes condições iônicas. O ATP é hidrolisado pela dineína ATPase e seus conteúdo decresce junto com o movimento, como descrito em vários animais . A ativação da motilidade em espermatozóides de carpa é independente de AMPc. Critérios de avaliação em peixes 1. Duração motilidade: período de tempo transcorrido desde sua ativação até sua cessação A motilidade espermática inicia-se cerca de três segundos após a diluição em água destilada (osmolalidade zero).
Cerca de 90% a 100% das células são móveis imediatamente após a diluição, Estresse osmótico Enrolamento da cauda e inchamento da cabeça: Vária modificações ocorrem nos espermatozóides de peixes, quando diluídos em meio hiposmótico. Estas alterações determinam a reduzida duração da motilidade dos espermatozóides. Em resposta a um sinal osmótico externo, o espermatozóide altera seu volume interno (da mesma forma que ocorre com os eritrócitos e espermatozóides de mamíferos). O volume final atingido depende da osmolalidade extra celular e é independente do íon em maior concentração presente na solução. No espermatozóide de carpas, as alterações foram descritas por Perchec et al., 1996:
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