K-12 e os requisitos especĂ­ficos para sala de aula


Questões de cunho educacional e humano

Concepções erradas

A concepção errada mais comum sobre a videoconferência é "é como uma reunião cara a cara". A videoconferência certamente está muito próxima disto, mas não é simplesmente o mesmo. Por exemplo, em uma videoconferência nós estamos fazendo trocas em duas dimensões somente da comunicação cara a cara ou precisamente 2D visual e 2D de informações audíveis em tempo real (observe que áudio espacial em 3D não faz parte das atuais soluções de videoconferência). Nós não estamos compartilhando verdadeiros espaços tridimensionais e nós não temos o alcance completo de modalidades interativas que nós temos pessoalmente (linguagem corporal, por exemplo). A primeira coisa que os usuários percebem é uma falta de dicas sociais limitadas pelo espaço devido à câmera ou pelo alcance de um microfone. Movendo sua cabeça em mundo real o habilitará a ter uma visão diferente da pessoa com quem você tem falado. Fazendo o mesmo em uma videoconferência não produzirá o mesmo efeito - você continuará a ter exatamente a mesma visão (imagem), a da a câmera. Além disso, parâmetros de rede (taxas de quadros baixas, alta latência e perda do pacote (de dados) podem fazer com que algumas sessões de videoconferência se tornem impossíveis para a comunicação humana normal. Isto dependerá principalmente de sua conexão (a largura de banda), do equipamento (das câmeras, dos microfones) e das solução de videoconferência usadas (codec, opções que podem ser trocadas manualmente) - parâmetros sobre os quais você tem algum nível de controle.

A segunda concepção errada mais comum está relacionada com a facilidade de estabelecer a conexão e a manipulação da sessão: "É tão fácil quanto fazer um telefonema!" Isto é verdade - dependendo da complexidade do sistema que você escolheu E só depois de você instalar e implementar prosperamente o sistema. O software para o usuário final está melhorando e, por isso, também, a utilização para o uso de videoconferência. Porém, há muito trabalho a ser feito para aperfeiçoar a interface de usuário e melhorar ou desenvolver protocolos para fornecer um fluxo constante e ininterrupto de dados de alta qualidade.

Questões de cunho educacional e humano

Você descobrirá que as questões de cunho educacional e humano estão entrelaçadas e influenciam muito uma à outra. Outras questões educacionais que você pode querer tratar incluem:

Assuntos éticos

O uso de qualquer tecnologia com seres humanos introduz inevitavelmente novas regras e novos costumes; muda a estrutura de nossa sociedade num grau menor ou maior. Nós podemos lembrar do que tipo de mudanças emergiram com a invenção e uso do rádio e do telefone, por exemplo. Algumas mudanças foram muito positivas e algumas outras não foram, dependendo da atuação humana um outra forma de usar (ou abusar!) da tecnologia. Conseqüentemente, deveríamos nos esforçarmos para desenvolver uma boa compreensão de todos as questões que surgem de tais usos e correlacioná-los aos efeitos potencialmente prejudiciais que eles podem ter em outras pessoas, objetos, ambiente, natureza e hábitat natural ou costumes. Esta consciência deveria ser introduzida tão logo possível em nossas vidas como a melhor ferramenta para minimizar efeitos potencialmente prejudiciais. (Nós não estamos sugerindo, é claro, que devem haver efeitos prejudiciais em todos os casos.) A idade dos estudantes K-12 é muito apropriada para começar a construir e nutrir tal consciência.

Nós estamos ainda tentando entender que efeitos a videoconferência pode ou não pode ter, especialmente quando nós consideramos seu uso massivo em aspectos diferentes de nossas vidas. Os pedagogos deveriam analisar ambos os efeitos positivos e negativos e podem querer discutí-los com seus alunos. Um bom recurso para iniciar a construção de tal consciência é o trabalho dos professores do Thomas Jefferson High School for Science and Technology (TJHSST) na Alexandria, VA. (Veja o site www.tjhsst.edu/~dhyatt/ethics). Estar ciente das questões é um grande passo para construir usuários responsáveis e conscientes por toda a vida.