Tecnologias Colaborativas Emergentes


A Aplicação e o Compartilhamento de Dados

Os desenvolvedores têm colocado muita ênfase nos aspectos de áudio e de vídeo de colaboração. Beneficiados pelos padrões, a maioria destes produtos pode interoperar um com o outro e o uso destes terminais de videoconferência está se tornando mais difundido. Isto significa que as pessoas estão tentando fundir a videoconferência cada vez mais em sua rotina diária. Ao fazer isso, a demanda por compartilhamento de dados e aplicações (como em uma reunião normal cara a cara) está em crescimento. Na maioria dos casos, este parece ser o documento de Word usual ou uma apresentação de PowerPoint. Estirando, então, os limites em nossos ambientes de pesquisa e educação, poderia ser também um scan MRI complicado, uma simulação de engenharia via MatLab ou até a saída animada de um gráfico ou uma aplicação de streaming.

Tal compartilhamento pode ser visto de vários modos. Nós podemos falar de compartilhamento de aplicação (tal como, executar uma versão compartilhada de Excel ou Matlab) ou de compartilhamento de dados de versões distribuídas da aplicação. Nós podemos olhar para a funcionalidade que a ferramenta pode fornecer como quadro branco (whiteboard), bate-papo (chat), transferência de arquivo, processamento de imagens, sondagem/votação, animação ou controle remoto. Nós podemos examinar mais adiante características, tais como, flexibilidade de padrões, open source, escalabilidade, especificação do líder, agendamento, autenticação e segurança. A ferramenta pode ser completamente distribuída (até peer to peer) ou ela pode exigir um servidor central através do qual todos os dados devem passar. E, então, há perspectiva – qual perspectiva é dada ao usuário final. Eles poderiam estar compartilhando um documento ou simulando um escritório. Eles podem estar sentados em suas mesas ou juntando-se aos outros em uma sala ou salão para conferências. O compartilhamento pode ser em uma direção ou nas duas direções.

As primeiras ferramentas (dos anos 1990) tiveram o benefício do padrão T.120. O padrão T.120 define como estabelecer e administrar comunicações interativas entre dois ou mais desktops de participantes . Define também estas facilidadessobre vários protocolos de rede de uma forma que possibilita serviços de comunicação de dados independentes da rede subjacente. Fornece apoio para aplicações, definindo os mecanismos de inicialização, troca de capacidades, controle ou liderança de conferência, etc. Define também a interoperabilidade de alto nível de funções comumente exigidas, tais como, transferência de arquivo e ainda troca de imagem (inclusive whiteboards) através de protocolos padrões. Em outras palavras, as implementações T.120 fazem o que eles fazem para você tanto por trás das câmeras ou através de interfaces bastante simples.

Mas muitas questões desafiam o futuro do T.120:

Uso VRVS do VNC

Alguns produtos estão usando ferramentas de compartilhamento de desktop remoto feitas sob medida para colaboração. Enquanto desenvolvidas principalmente para funções de controle remoto, em ambientes seguros e cuidadosamente controlados, algumas destas ferramentas (como o VNC) estão tendo uso em aplicações colaborativas. Alguns desenvolvedores (tais como VRVS e Wave3) tomaram precauções extras para assegurar seu uso no novo e bastante aberto campo de compartilhamento de dados e compartilhamento de aplicações. Mas cuidados devem ainda ser reforçados em termos de proteção de senha e o uso de do computador pessoal de uma outra pessoa.

 

Mas hoje, muitos desenvolvedores vêem mais oportunidades com ferramentas habilitadas para web. Estas ferramentas de web fornecem novas perspectivas com mais atenção dada a como as pessoas realmente trabalham juntas pessoalmente. De fato, isso parece ser o limite da competitividade que está impulsionando o desenvolvimento. Mas isto traz algumas preocupações para o ambiente de ensino superior. Primeiramente, algumas destas ferramentas, particularmente aquelas com maior funcionalidade e fatia de mercado, são caras. Em muitos casos, os custos se comparam ou até ofuscam o custo dos componentes de videoconferência. Segundo, embora usando métodos de open source, cada desenvolvedor os combina de forma que resultam em soluções que não podem interoperar através das plataformas dos fornecedores. Uma corporação é capaz de para estabelecer seu próprio "padrão corporativo", selecionando uma ferramenta específica para operar através de sua organização inteira. As instituições de ensino superior são mais propensas para independência, oportunidades com financiamento limitado e diversas diretrizes e requisitos para compras. Determinar como equipar nossa faculdade, pessoal e estudantes para colaborar através de nossas instituições é desafiador.

Groove Networks Peer to Peer Workspace

 

Wave3 Software MediaShare

Hoje o mercado está cheio de ferramentas de web meeting e colaboração. Nomes como Groove, ThinAnywhere (cliente Thin), AppShare e Media Space (SIP) da Wave3 Software, InfoWorkspace da Ezenia, HorizonLive, InSors Presenter e Share (Access Grid), InterCall, InView, MeetingOne, MeetU da Polycom, MeetingPlace, Placeware, Raindance e WebEx são conhecidos hoje (juntamente com muitos outros). O Data Collaboration Working Group (Grupo de trabalho de colaboração de dados) da ViDe continua a seguir e analisar esta abundância. Nós o encorajamos a seguir nosso progresso e participar nestes estudos conforme seu tempo permitir.

ThinAnywhere Thin Client/Server