Elektra:
Um chatterbot para o uso em ambiente educacional

 
 Breve histórico sobre chatterbots
   

"Podem as máquinas pensar?"

Esta pergunta, proposta no texto do matemático Alam Turing: Computing Machinery and Intelligence, publicado em 1950, originou um teste que chamou de Jogo da Imitação, mas que veio a ser conhecido como o Teste de Turing. Na sistemática do jogo, um interrogador, comunicando-se via terminal com um software e, simultaneamente com outra pessoa, deveria descobrir quem era quem. Alan Turing morreu em 1954, uma década antes de programas que simulam o dialogo humano começarem a proliferar.


Com o avanço da tecnologia e, consequentemente, a popularização de acesso aos computadores pessoais a internet, encontramos um cenário onde dá-se as máquinas a capacidade de interagir com o ser humano. A inteligência artificial desenvolveu ao longo dos anos diversas maneiras de simular a comunicação humana, acarretando entre outras tecnologias o surgimento dos chamados chatterbots, que são programas que simulam uma conversa com uma pessoa.


Dentre os chatterbots existentes, um dos mais antigos pode ser considerado o Eliza (http://www-ai.ijs.si/eliza/eliza.html). Desenvolvido em 1966 pelo professor Josep Weizenbaum no Massachussets Institute of Technology, seu objetivo é o de simular um psicanalista em uma conversa com seu paciente. Eliza espera que o usuário conte seus problemas e interage através de perguntas, estimulando o paciente a contar cada vez mais sobre seu problema, através de uma personalidade bem notável, tentando sempre agir de forma simpática e amável.


Outro robô capaz de interagir em português, é Cybelle (http://www.agentland.com), criada em 2000. Apresentando uma imagem virtual, Cybelle é construída para ser uma espécie de referência no mundo dos agentes. Além de conversar com ela, pode-se visualizar, ao mesmo tempo, informações sobre agentes virtuais. Cybelle também está integrada a um portal sobre agentes. A navegação no portal pode ser direcionada durante a própria conversa com o robô por ela mesma ou pelo usuário independentemente. Assim, se a entrada for: “O que exatamente você é?”, Cybelle além de fornecer a resposta ainda disponibiliza uma página com informações sobre de sua personalidade. Se a entrada é uma pergunta sobre ALICE, por exemplo, Cybelle mostra informações a respeito e ainda solicita a opinião do usuário sobre o Chatterbot.

No campo dos chatterbots educacionais, existem algumas implementações, Junior é um robô adolescente, em português, programado para um papel educativo. Sua base de conhecimento apresenta um bom número de informações sobre conteúdos escolares.

ALICE (http://alicebot.org) é um chatterbot criado na Lehigh University por Richard S. Wallace, ativada em 1995, sendo um dos robôs mais populares da atualidade. Atualmente existe uma Fundação que promove a disseminação do software gratuito ALICE e da AIML (artificial intelligence markup language) usada na construção do ALICE bot. O chatterbot original, ALICE tem uma base de conhecimento constituída por centenas de fatos, citações e idéias de seu criador. Apresenta um vocabulário de mais de 5000 palavras. É programada para dar muitas informações a seu respeito e pode sugerir até que o usuário a veja cantar. Muitos outros chatterbots foram construídos usando o software do chatterbot ALICE. Para isto basta construir uma nova base de conhecimento expressa em AIML. Um exemplo de chatterbot construído em Português foi o Pixelbot (http://www.virtus.ufpe.br/) desenvolvidopor André Neves na UFPE.

Ainda entre os chatterbots educacionais, viemos apresentar a Profª. Elektra (http://penta3.ufrgs.br:2002), um tutor virtual, que tem como objetivo principal ajudar estudantes de curso de educação à distância na compreenção e fixação de contéudos voltados para a área de redes de computadores e internet, apesar de ainda ter um razoável conhecimento voltado para o ensino de física, por inicialmente ter sido concebida com o intuito de ser uma referência nesta área para estaudantes de curso secundário que estivessem se preparando para o vestibular, podendo responder as pequanas dúvidas mais frequente entre estes.



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