A possibilidade de vivência de situações de socialização
e de desfrute de atividades lúdicas, sem caráter utilitário,
são essenciais para a saúde[8]
e contribuem para o bem-estar coletivo. Sabese, por exemplo, que a
mortalidade por doenças cardiovasculares vem aumentando e entre
os principais fatores de risco estão a vida sedentária
e o estresse.

O lazer e a disponibilidade de espaços para atividades lúdicas
e esportivas são necessidades básicas e, por isso, direitos
do cidadão. Os alunos podem compreender que os esportes e as
demais atividades corporais não devem ser privilégio
apenas dos esportistas ou das pessoas em condições de
pagar por academias e clubes. Dar valor a essas atividades e reivindicar
o acesso a elas para todos é um posicionamento que pode ser
adotado a partir dos conhecimentos adquiridos nas aulas de Educação
Física.
Os conhecimentos sobre o corpo, seu processo de crescimento e desenvolvimento,
que são construídos concomitantemente com o desenvolvimento
de práticas corporais, ao mesmo tempo que dão subsídios
para o cultivo de bons hábitos de alimentação,
higiene e atividade corporal e para o desenvolvimento das potencialidades
corporais do indivíduo, permitem compreendê-los como
direitos humanos fundamentais.
A formação de hábitos de autocuidado e de construção
de relações interpessoais colaboram para que a dimensão
da sexualidade seja integrada de maneira prazerosa e segura.