3.1. Writer (Processador de Texto)
A ferramenta
Processador de Texto, também conhecida como
Writer, é o aplicativo do BrOffice que possibilita a criação e edição de textos, também para páginas web.
Seu uso em contextos educacionais ainda é pouco explorado, pois a ferramenta permanece vinculada a atividades tradicionais, como redigir textos resultantes de pesquisa na Internet. No entanto, as possibilidades de uso pedagógico desse aplicativo são bastante variadas e proporcionam práticas que privilegiam a autoria, a colaboração e a cooperação, tanto por parte do professor, que pode se tornar autor do material didático e parceiro do aluno, quanto por parte do aluno que, na troca com os colegas e professores, tem a oportunidade de questionar e refletir sobre os conteúdos criados, podendo, também, exercer sua criatividade e construir seu conhecimento por meio da autoria.
São muitas as possibilidades de
práticas pedagógicas com o aplicativo
Processador de Texto, mas, como toda TIC, para ser bem utilizado e realmente contribuir para promover processos de ensino e aprendizagem, deve estar vinculado a um planejamento. Da mesma maneira, é preciso que o professor se aproprie da ferramenta, a fim de poder mediar a construção do conhecimentos de seus alunos.
Confira algumas possibilidades de
Práticas Pedagógicas com o aplicativo Writer.
Curiosidade O aplicativo Writer/Processador de Texto possui recursos de Acessibilidade para que pessoas com dificuldades visuais, de coordenação ou outras deficiências possam fazer uso do programa Acesse o menu Ferramentas - Opções - Acessibilidade e escolha as opções.
Você já leu Seraphin Alava? Professor da Université Toulouse le Mirail (França), Seráphin Alava coordena o Centro de Pesquisa em Educação, Formação e Inserção.
O autor pesquisa há mais de 15 anos a evolução das tecnologias e seus impactos nas práticas pedagógicas. Segundo Alava, o ciberespaço e as ferramentas tecnológicas não podem ter seu uso reduzido à transmissão passiva de saberes. Para o autor, os dispositivos midiáticos proporcionados pelo ciberespaço revelam a necessidade de debater uma reforma na educação. O objetivo é a valorização da autonomia do aluno e dos métodos ativos, ao mesmo tempo em que é o professor o principal mediador dessa ação educativa. Alava aponta ainda o formato de hiperdocumento dos textos como enriquecedor das práticas pedagógicas uma vez que proporciona diferentes tipos de leitura e de contato com as informações e conduz a relações mais abertas no que se refere ao ensino e à aprendizagem.
Para saber mais:
MACHADO, Maristela Vanzuita. Resenha do Livro: Ciberespaço e Formações Abertas: Rumo a novas práticas educacionais?.
SALDANHA, Luís Cláudio Dallier. Literatura e Semiformação no Ciberespaço. Texto Digital, ano 2, n.3, 2006 .