Esse
é Ricardo Holmer Hodara, um sujeito que nasceu em algum ano da segunda
metade do século XX, cursou o primeiro grau no Colégio João XXIII e no Colégio de
Aplicação d |
Texto do psicólogo Ricardo Holmer Hodara A seguir iremos detalhar algumas críticas às teorias dos cinco autores e orientar um passeio por dois tipos de testes esquematizados de acordo com minhas idéias de como o conhecimento se organiza no cérebro humano, ao longo do processo educacional ou durante qualquer processo formal de aprendizado, que é o caso presente. Para aqueles realmente interessados, aconselho para saber mais, a lista de discussão da Sociedade Piaget.
Nesse
ínterim, desde, digamos, 1956, técnicas computadorizadas para examinar o
cérebro vivo, ou mesmo post-mortem, como no célebre caso de Phineas Gage,
estudado por tomografia computadorizada de cérebro graças a Antônio e
Hanna Damasio (ilustrado à esquerda - e também em correspondência
privada com Hanna Damasio),
mais de cem anos após a morte daquele trabalhador ferroviário, mostraram que todos os
comportamentos, processos cognitivos e inclusive personalidades - não apenas os patológicos, e não apenas os
não-linguísticos - estão totalmente relacionados com a circuitaria cerebral,
com sua arquitetura, DNA formador (genética e epigenética ou
embriogênese) física de seus princípios de funcionamento, e
"propósito" evolucionário originador
Outro
problema, comum a todos os cinco autores, era o desconhecimento ou negligência em relação aos métodos
empíricos matemáticos utilizados pelas demais ciências. Exceto por
Skinner e, em parte por Piaget, parece que todos esses
pesquisadores partiam do pressuposto que deveria haver, necessariamente e
a priori, alguma propriedade mental que nos "unificasse" como seres
humanos. Assim sendo, não seria necessário buscar, experimentalmente,
nenhuma forma empírica autêntica de exploração do cérebro e da mente humana, a
partir das diferenças estatisticamente observáveis, e testáveis. Para a
maioria desses pesquisadores, era como se o resultado da pesquisa do
"humano" já estivesse dada, a priori, pelo poder da dedução e
contida nas idéias originais dos mesmos. Foi assim com o hoje
desacreditado complexo de castração e de Édipo, de Sigmund Freud, com a
gramática de Port Royal acatada por Chomsky. Por exemplo, sempre que Chomsky descobre
uma falha em sua teoria, isso apenas a reforça (!), pois todas as
variações necessariamente estão contidas no "órgão da
linguagem", sendo todas as gramáticas a expressão específica de
algo geral, chamado LU (Língua Universal ou Gramática Universal) a qual parece que somente Chomsky sabe o que é, guardando o segredo para si
mesmo
De um modo geral, podemos comparar os cinco autores através da tabela abaixo criada por mim:
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