|
Avaliação da Aprendizagem e Instrução Utilizando Objetos de Aprendizagem |
O que é avaliação orientada pelo participante? Muitas abordagens para resolver esses desafios da avaliação têm sido propostas e empregadas desde 1960, quando a avaliação era comandada pelo Congresso dos Estados Unidos em conjunção com fundos determinados para programas educacionais (para um resumo das abordagens, veja Worthen, Sanders, & Fitzpatrick, 1997). A abordagem escolhida determinará os tipos de informação que podem ser reunidos para uma grande extensão de valores e critérios, e para qual receptor da avaliação os resultados irão com a informação da avaliação. Nos últimos anos, várias abordagens de avaliação, tais como baseada em metas, sem metas, baseada em teoria, tomada de decisões e outros tipos, têm sido adaptadas para abordagens orientadas pelo participante, as quais encorajam todos os esforços de avaliação para se preocupar com os interesses e valores dos alunos. Algumas dessas abordagens orientadas pelo participante são avaliações compreensivas (Stake, 1984), avaliação democrática (House & Howe, 1999; Ryan & DeStefano, 2000), avaliação de quarta geração (Guba & Lincoln, 1989), avaliação de autorização (Fetterman, 1996), avaliação focada na utilização (Patton, 1997), avaliação participativa (Cousins and Whitmore, 1998) e avaliação colaborativa (Cousins, Donohue e Bloom, 1996). Embora essas abordagens de avaliação variem de alguma forma, todas elas enfatizam o fato de que as avaliações são feitas para participantes em particular, os quais possuem valores que variam e devem ser passados de maneira sistemática e moderada se quiser que os participantes tenham interesse suficiente no uso dos resultados da avaliação. De fato, com o tempo, a avaliação se tornou bastante preocupada com as necessidades e interesses de grupos maiores e com maior diversidade de pessoas associadas com os quesitos que estão sendo avaliados. Alguns elementos fundamentais de uma abordagem para avaliação orientada pelo participante é resumida abaixo. Essa abordagem dá uma perspectiva ampla sobre a natureza da maioria dos tipos de avaliados (quesitos sendo avaliados), ordenando de organizações a produtos instrucionais (incluindo objetos de aprendizagem) e desde de sua concepção até sua finalização, como proposto por Stufflebeam (1971) como em sua abordagem CIPP (contexto, receptor, processo, produto) mostrada na Figura 2. A abordagem CIPP assume que qualquer coisa que pode ser avaliada poderia ser avaliada de forma útil em vários estágios no seu desenvolvimento. Como indicado nas figuras abaixo, a estrutura de avaliação proposta organiza os interesses, dúvidas, valores e a participação do potencial de avaliação dos usuários e interessados sobre os quatro tipos de avaliação que fazem paralelo com os quatro estágios de desenvolvimento: Avaliações de CONTEXTO que investigam contextos sócio-econômicos, organizacionais e outros contextos variáveis associados com a necessidade de objetos de aprendizagem, cursos e esforços de apoio. Avaliação de INPUT que comparam inputs alternativos ou significados para encontrar as necessidades identificadas na avaliação de contexto, incluindo mas não limitada aos objetos de aprendizagem. Avaliação de PROCESSO que avalia formativamente o planejamento, design, desenvolvimento e implementação dos objetos de aprendizagem e esforços associados para usá-los, incluindo tentativas de adaptar instrução baseada em diferenças individuais expressadas no perfil do usuário, etc. Avaliações do PRODUTO que permitem que sejam feitos julgamentos resumidos a respeito da qualidade, utilidade e valor do objeto de aprendizagem e a infra-estrutura que o suporta.
|