A Natureza e Origem dos Objetos Instrucionais
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A Estrutura do Espaço de Design Tecnológico: A Zona de Convergência

As tecnologias normalmente desenvolvem-se primeiro que os sistemas de prática ad hoc que, mais tarde, devem ser fundamentados em teorias tecnológicas e formam uma troca mútua contributória com teorias científicas. A tecnologia instrucional está buscando sua fundamentação teórica vigorosamente no momento (Merrill, 1994; Reigeluth, 1999; Hannafin, et al., 1997). Nós acreditamos que várias pistas para desenvolver uma base teórica mais robusta para instrução tecnológica podem vir do estudo da tecnologia como um tipo de atividade que busca conhecimento e do estudo do processo tecnológico.

A tecnologia consiste do trabalho humana alcançado dentro da “zona de convergência”, onde são dadas formas específicas a artefatos conceituais (estruturas projetadas, arquiteturas construídas) com matérias, informações e mecanismos de transferência que forçam a informação. Nessa zona de convergência, os artefatos conceituais são ligados a materiais ou eventos de artefatos que expressão uma intenção específica. Em uma discussão sobre World Wide Web e Model-Centered Instruction (Instrução Centrada em um Modelo), Gibbons e seus associados (Gibbons, et al., in press) descreveram essa zona de convergência como construções de instrução conceitual, concretizadas por programas de construção com ferramentas de um software.

Burns e Parlett (1991) fornecem uma prévia dos limites mundiais:

As arquiteturas propostas para representar conhecimento de ensino na ITS podem ser descritas em termos de como o conhecimento é entendido pelos especialistas e como ele pode ser representado pelos programadores em conjuntos de estratégias de tutoria independente de domínio (p. 5-6)

Herbert Simon, em Sciences of the Artificial, descreveu essa zona de convergência entre o mundo abstrato e o mundo concreto como uma chave para entender atividades tecnológicas em geral:

Eu tenho mostrado que uma ciência de fenômenos artificiais está sempre em perigo eminente de se dissolver e desaparecer. As propriedades peculiares dos artefatos se apóiam na fina interface entre as leis naturais de dentro e as leias naturais de fora. O que podemos dizer sobre isso? O que há para estudar além dos limites científicos – aquelas que governam os significados e Ambientes Computacionais de Tarefas (tarefa do ambiente)?

O mundo artificial é centrado precisamente na interface entre os ambientes externos e internos; é preocupante com metas realizadas, adaptando o mais antigo para o último. O estudo correto daqueles interessados no artificial, é a maneira pela qual a adaptação de meios para o ambiente é produzida – e no centro disso está o próprio processo de desenvolvimento. As escolas profissionais irão reassumir suas responsabilidades profissionais para que possam descobrir a ciência do design, um corpo de pensamento intelectual, analítico, parcialmente formalizado, parcialmente empírico, doutrina ensinável sobre o processo de design (p. 131-2).

Simon enfatiza a fragilidade das conexões pelas interfaces entre o conceitual e o real: é difícil imaginar a interface abstrata e não é surpresa alguma que muitos designers – especialmente os mais novos – foquem sua atenção principalmente no resultado material do design ao invés de nos seus precursores conceituais. De fato, o foco dos designers em um conjunto particular de construção do design, permite que eles sejam classificados em uma ampla classe.