A Natureza e Origem dos Objetos Instrucionais
Voltar


Introdução | Análise e os objetos instrucionais | Padrões e tecnologia CBI | A natureza dos objetos instrucionais | Questões básicas | Adaptatividade | Generalidade | Escalabilidade | A estrutura do espaço de design tecnológico | Dimensões do espaço de planejamento | Planejamento | Referências


Padrões e Tecnologia CBI

A indústria que se foca no projeto, desenvolvimento e distribuição da instrução computadorizada está atualmente passando por um período de estabelecimento de padrões focado na distribuição de experiências instrucionais através da Internet e da World Wide Web. O objeto instrucional – indexado por metadados – possui grande potencial como um bloco de construção comum para um amplo âmbito de produtos instrucionais baseados na tecnologia. Esforços massivos envolvendo centenas de profissionais, fornecedores e consumidores estão contribuindo para os padrões dos objetos que permitirão que esse bloco de construção se torne a unidade básica do comércio no apóia a instrução e ao desempenho (Hill, 1998).

È difícil de resistir à comparação desses eventos com os eventos da história da tecnologia da fabricação do aço. Quando Frederick Taylor mostrou na noite de abertura do século XX que a fórmula confiável do aço poderia ser colocada nas mãos dos relativamente destreinados operadores de fornalha (Misa, 1995), um exército de novos e menos treinados operadores, mas completamente competentes começaram a comandar as fábricas. Grandes quantidades de aço puderam ser produzidas (escala industrial) em níveis mais altos de qualidade controlada. Três eventos principais na expansão da fabricação de aço envolveram épocas de estabelecimento de padrões realizadas pela coalizão de três padrões diferentes. Por várias décadas, essa coalizão arbitrou as medidas de qualidade do produto para estradas de aço, aço modelado e aço automobilístico, respectivamente. Com cada novo padrão, a indústria progrediu se expandiu. Esses eventos, um após o outro, levaram a uma expansão ainda mais rápida e diversificada do uso do aço em outros produtos.

Os padrões do aço facilitaram para (1) a implementação de controle mais preciso e previsível no processo de manufatura do aço, (2) uma produção baseada em padrões que pode ser adaptada as necessidades do usuário e (3)a capacidade de escalacionar a produção para proporções industriais usando o novo processo (Misa, 1995). Sem esses desenvolvimentos, a qualidade do aço ainda seria altamente variável, os produtos de aço teriam um alcance menor e a fabricação do aço ainda seria feita de forma artesanal por operadores de fornalha altamente qualificados.