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Etapa 1
Etapa 2 - Web 2.0
 

19. Síntese

No estudo sobre Web 2.0, abordamos as tecnologias que são potencialmente interativas e direcionadas a propiciar aos usuários dos ambientes web a autoria colaborativa.

Mas há também muitas ponderações e análises a serem feitas para que você possa estruturar as estratégias mais adequadas de utilizar e de ampliar o uso das tecnologias digitais na prática pedagógica, especialmente aquelas que surgem a partir do conceito de Web 2.0.

Os professores têm hoje menos acesso individual do que os alunos a essas tecnologias no cotidiano. Para os alunos, elas fazem parte do dia-a-dia; para muitos professores, ainda não. E mesmo quando há a facilidade de acesso, o professor usa essas tecnologias mais em suas atividades pessoais do que como profissionais que as incorporam à prática pedagógica.

É essencial investir na preparação de educadores (professores, gestores e demais profissionais dos sistemas de ensino) e da organização escolar para lidar com as tecnologias mais avançadas, on-line e gratuitas, como o Google Apps, com recursos muito fáceis de acessar, implementar e gerenciar e, sobretudo, para que desenvolvam competências pedagógicas de uso dessas tecnologias.

Quando as escolas e os professores – principalmente os mais jovens - têm acesso a essas ferramentas mais colaborativas, percebem que são muito mais fáceis de utilizar do que imaginavam. Muitos querem aprender a usá-las e utilizá-las, mas precisam convencer os gestores (escolas, secretarias de educação, mantenedores) de que podem mobilizar todas as escolas rapidamente no sentido de usar tais tecnologias nas situações que elas possam trazer contribuições significativas aos processos de ensinar e aprender.

Para que a instituição avance na utilização inovadora das tecnologias na educação, é fundamental a capacitação de docentes, gestores, funcionários e alunos no domínio técnico e pedagógico. A capacitação técnica nos torna mais competentes no uso de cada programa. A capacitação pedagógica nos ajuda a encontrar pontes entre as áreas de conhecimento em que atuamos e as diversas ferramentas disponíveis, tanto presenciais como virtuais. Essa capacitação não pode ser pontual, mas contínua, integradora das dimensões instrumental e pedagógica, feita na modalidade semipresencial para que todos possam aprender, na prática, como se integram as tecnologias, em especial a convergência das tecnologias e a Web 2.0, nas práticas escolares.

O professor, em qualquer curso presencial, precisa hoje aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço de integração das tecnologias é o de uma nova sala de aula, equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório de informática e com o uso dos computadores que, porventura, estejam disponíveis na sala de aula para desenvolver atividades de pesquisa e de produção colaborativa de conhecimento, explorando as características da convergência das mídias. Estas atividades se ampliam e se complementam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem, e se integram aos espaços e tempos de experimentação, de conhecimento da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais.

O ideal é que o uso das características da convergência das mídias e tecnologias e das interfaces da Web 2.0 façam parte do projeto pedagógico da escola a fim de que sejam incorporados como integrantes da proposta de atividades de cada série, curso ou área de conhecimento. Quanto mais a escola incentiva o trabalho com atividades colaborativas, pesquisa, projetos, mais a convergência tecnológica e as interfaces da Web 2.0 tornar-se-ão importantes e seu uso será relevante na escola.

   
   
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Ministério da Educação