11. Caso
Podemos, então, dizer que, com a mobilidade, estabelece-se uma “nova revolução social”, conforme pontua Rheingold (2003), para esse estágio de comunicação pessoal, que se traduz por uma sociedade móvel e conectada. Alunos e professores podem estar em casa, na escola, em museus, em diferentes espaços sociais ou mesmo em deslocamento: conectados e interagindo.
Para Lehner et al. (apud Marçal et al., 2005):
“...os dispositivos de comunicação sem fio oferecem uma extensão natural da educação a distância via computadores, pois contribuem para a facilidade de acesso ao aprendizado, por exemplo, na obtenção de conteúdo específico para um determinado assunto, sem hora e local pré-estabelecidos” (LEHNER et al., apud Marçal et al., 2005, p. 4). |
Se você assistiu ao vídeo sugerido sobre a Geração C, observou que estamos frente a uma geração imersa na conectividade e na capacidade móvel da interação, da utilização das ferramentas da Web 2.0, enfim, na procura por tudo o que permita edição, compartilhamento e colaboração.
É a geração da autoria, dos produtores e colaboradores da rede mundial conectada e móvel.
Navegue pelo site youtube e observe quantos temas, inimagináveis até, estão ali inseridos; o crescimento do modelo Wikipedia é outro interessante exemplo.
Outro fator novo é que os dispositivos móveis e a Internet sem fio estão tornando-se extensão das funcionalidades propostas pela Web 2.0, possibilitando ir além daquilo que a conexão por cabos já permitiu. Tudo isso, sem dúvida, modifica, de maneira significativa, os tradicionais modos de se utilizar as tecnologias digitais.
As palavras-chave da aprendizagem com mobilidade são a autoria e a alta capacidade de personalização do que se deseja obter de informação, de edição, de produção e de compartilhamento de conhecimento.
É importante destacar que a convergência das mídias e dos dispositivos móveis contribuirá para o crescimento da aprendizagem com mobilidade.