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Etapa 1
Etapa 3: Mobilidade e ubiqüidade
 

14. Ubiquidade: imersão na informação

Invisível, mas em qualquer lugar a nossa volta
Mark Weiser


A ubiquidade é a condição de estar em toda parte ao mesmo tempo; onipresente.


Relacionando o conceito às tecnologias de informação e comunicação, ubiquidade resulta da integração dos sistemas e respectivas informações que são capazes de processar.


Mobilidade e ubiquidade não são semelhantes e sim consequentes. Assim como os dispositivos móveis geram a mobilidade, esta permite a ubiquidade.


Se antes precisávamos dizer onde estávamos e para onde íamos, hoje, com a mobilidade dos dispositivos, são estes a nos seguirem, nos olharem, nos localizarem.


As tecnologias de comunicação e a convergência tecnológica rompem, assim, com o conceito de espaço fixo, redimensionando-o. Ao mesmo tempo em que viabilizam mais comunicação, mais proximidade, mais colaboração, mais interação e mais educação, possibilitam, igualmente, mais informação. Os espaços e o tempo, agora sob uma lógica não geográfica e não temporal, também estão sob a lógica do ver e informar o tempo todo por meio da mobilidade (BASSO, 2003).


O significado da ubiquidade toma forma. Cada vez mais, os computadores deixarão sua visibilidade e tornarão visível a informação, sobre tudo, sobre todos, em todos os lugares e em todas as coisas.

De acordo com Leite (2008), esse fenômeno se constrói a partir de objetos portáteis e dos ambientes, estabelecendo uma relação entre os espaços físicos, o cotidiano social e a rede virtual por meio do telefone celular, do GPS (Global Positioning System), do computador de bolso ou PDA (Personnal Digital Assistant), dos chips diversos e, invisivelmente, dos territórios servidos pela conexão sem fio.

As tecnologias móveis e pervasivas são a base para que se constituam as tecnologias ubíquas. Como isso funciona em nossas vidas?

Enquanto estamos conectados, igualmente fornecemos informações por meio de processamentos inteligentes. Nossos passos são informados, nossos interesses captados; ambientes modelam-se a partir disso. Ou seja, suas informações podem cruzar-se numa situação específica e você se dá conta de que “sabem mais a respeito de você do que imaginava possível”. São sistemas interligados que cumprem essa função “discreta”, porém altamente inteligente.

Vamos entender como isso funciona?

 

Um caso de uso que exemplifica

Você está realizando uma rápida viagem de carro, com ida e volta no mesmo dia.  No primeiro trajeto para num posto de gasolina e abastece seu carro, pagando a compra com cartão de crédito. No decorrer da viagem, quilômetros avançando, novamente você realiza outras operação com seu cartão de crédito e a viagem segue, sem problemas. No dia seguinte, já em sua cidade, ao usar novamente seu cartão de crédito o mesmo é recusado.Você entra em contato com a operadora do cartão e é informado de que seu cartão foi bloqueado por medida de segurança. O motivo? A operadora suspeitou de clonagem, uma vez que num mesmo dia, em três cidades diferentes, você informou compras.

E, fazendo uma pequena observação sobre este caso de uso, de quebra você também informou preferências e modos de comportamento, alimentando sistemas já integrados sobre o seu perfil, que poderão ser usados para outros fins. Uma locadora, uma agência de viagens, etc...poderão também se valer disto e lhe oferecer serviços.

 





   

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